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ENDE perde mais de 500 milhões com furtos e vandalização

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  • Huíla • Sexta, 12 Março de 2021 | 22h07
Cabos eléctricos vandalizado
Cabos eléctricos vandalizado
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Lubango – A Empresa Nacional de Distribuição de Electricidade (ENDE) teve, de 2020 até ao momento, na província da Huíla, um prejuízo avaliado em 554 milhões, 24 mil e 941 Kwanzas, em consequência de furtos e vandalização de equipamentos.

Trata-se da violação de 4.320 contadores pelos clientes, perdas de energia por consumo ilegal de 32.400.000 kilowatts, o furto de 12.620 metros de cabos, vandalização de 14 armários de distribuição e o furto de 285 fusíveis.

A informação foi prestada, hoje, sexta-feira, à Angop, pelo director da ENDE na Huíla, Lauro Fortunato, durante um encontro com as comissões de moradores dos bairros do Lubango que serviu para abordar a situação.

Afirmou terem muitas obras em curso a nível da província, como a electrificação do bairro do Nambanbe, que prevê a ligação de 240 famílias, estando já ligadas 140.

Informou que decorre um outro projecto na área do Cristo Rei com previsão de 200 ligações, tendo já sido feitas 120, enquanto no bairro da  Tchavola 86 casas foram já ligadas, das 315 previstas.

Referiu que com os furtos e vandalismo, a empresa não consegue dar seguimento aos seus projectos, para além das dívidas dos consumidores, avaliada em seis mil milhões, 79 milhões, 947 mil 928 de kwanzas.

No mesmo encontro, o director regional da Rede Nacional de Distribuição (RNT), Júlio Job, disse que não é só a ENDE que sofre com essas acções, mais toda a cadeia, pois regista-se também vandalismo nas torres de alta tensão no percurso Matala/Lubango.

Denunciou que os cidadãos retiram ferros para fazer portas, janelas, o que periga a estabilidade das torres.

Afirmou que a Empresa Pública de Produção de Electricidade (PRODEL)  também vive o mesmo problema, inclusive já foram furtados os lubrificantes para o funcionamento das centrais.

O fornecimento de energia eléctrica na Huíla é crítico. Actualmente o consumo está fixado em 73 megawatts, mas face a problemas com a paralisação da central da Matala, em reabilitação, só são fornecidos 48.5 megawatts.

Para minimizar a situação existem dois projectos estruturantes que deverão trazer a energia de Laúca, pelo Huambo, passando pelo Chipindo e Caluquembe.

 





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