Cuito - Mais de 600 milhões de kwanzas é o valor que empresas privadas sediadas no Bié devem ao Instituto Nacional de Segurança Social (INSS), soube hoje a ANGOP.
No total são 484 empresas com dívidas.
Os números foram avançados, nesta quarta-feira, pelo director em exercício do INSS no Bié, Esmeraldo Mucoca, durante uma visita efectuada pelos deputados do círculo provincial a estas instalações.
Em função disso, avançou o responsável, iniciou-se no ano passado o processo de cobrança coerciva da dívida, sendo que, até ao momento, apenas 78 empresas responderam positivamente à advertência.
Os deputados constataram ainda que o edifício do INSS apresenta actualmente índices elevados de degradação no seu interior, face às fissuras nas paredes e infiltração de água das chuvas em todos os seus compartimentos.
Construído em 2008, o imóvel há muito que não recebe obras de restauro.
Em consequência, o director em exercício do INSS no Bié, Esmeraldo Mucoca, informou que foram obrigados a transferir todos os serviços, quer administrativos quer de atendimento, para um outro local menor, onde se atende questões ligadas aos contribuintes, pensionistas e segurados.
Apesar da limitação de espaço, os deputados foram ainda informados estarem todos os serviços operacionais.
Até ao momento, são assistidos dois mil e 986 contribuintes, oito mil e 186 pensionistas bem como 66 mil e 886 segurados.
Na ocasião, o coordenador do grupo de deputados do Bié, Anastácio Severino Sambowe, defendeu a necessidade do órgão titular acelerar o processo de reabilitação do imóvel, para continuar a dar dignidade aos funcionários e utentes.
Apesar disso, o parlamentar encorajou os funcionários a continuarem firmes e motivados na árdua tarefa pelas quais foram confiadas.
Ainda hoje, os parlamentares visitaram igualmente as instalações da Inspecção Geral do Trabalho (IGT) e o Centro Integrado de Formação Profissional do Cuito, onde se informaram do seu funcionamento.LB/PLB