Caála – A Organização da Mulher Angolana (OMA), afecta ao MPLA, vai implementar nos próximos dias, na província do Huambo, um programa de sensibilização da sociedade para desencorajar o assédio sexual no local de trabalho, soube hoje a Angop.
Essa informação foi avançada pela secretária do departamento de Solidariedade e Acompanhamento Jurídico da OMA no Huambo, Kalende Kalivala, referindo ser importante que a população tenha conhecimento desta problemática, a fim de detectar e denunciar as intenções maléficas.
Conforme a dirigente, durante um encontro de reflexão sobre “O assédio sexual e direito da mulher grávida no local de trabalho”, as militantes da OMA devem estar na vanguarda dessa luta, pedindo que reforcem as estratégias de sensibilização contra estas práticas, além de terem um comportamento exemplar no local de trabalho, com foco na busca da estabilidade laboral.
Já a jurista Maria Manuela da Costa considerou o assédio sexual no local de trabalho um “um fenómeno que prejudica a integridade moral dos dirigentes”, que devem ter a responsabilidade de garantir a estabilidade das instituições públicas e privadas, visando o crescimento harmonioso do país.
“Trata-se de uma prática criminosa que deve ser denunciada e combatida, por destruir a integridade moral das instituições”, lembrou a jurista.