Lubango – O suposto mandante do crime de roubo de mais de 11 milhões de kwanzas e de uma arma de fogo, concorrido com o homicídio do segurança das bombas de combustível em Caluquembe, província da Huíla, no mês de Janeiro, do ano em curso, foi detido no fim-de-semana pela Polícia Nacional (PN).
Trata-se de um cidadão mais conhecido por “Sucesso”, de 32 anos de idade, frentista do posto de combustível “Girassol”, onde ocorreu o crime, no bairro Paróquia, na sede municipal de Caluquembe.
Em declarações à ANGOP hoje, segunda-feira, no Lubango, o porta-voz em exercício da PN na Huíla, 3º subchefe Marcelino Arsénio, afirmou que depois das diligências feitas que levaram à detenção dos três primeiros suspeitos, continuaram a investigar por existirem suspeitas da envolvência de um suposto mandante.
Desclarou que fruto disso detiveram um outro cidadão, de 21 anos, mas conhecido por "HZ" que, supostamente, participou no assalto e este acabou por denunciar o funcionário, como sendo o mandante do crime de assalto no referido posto de combustível.
Realçou que até ao momento detiveram cinco cidadãos, mas três pertencentes ao grupo de marginais ainda estão foragidos, dos quais presume-se que dois estejam em Luanda e um em Benguela.
“Até ao momento não se recuperaram os valores roubados, segundo os suspeitos detidos dividiram por igual e a arma de fogo está na posse de um outro comparsa foragido em Luanda. Estamos a trabalhar com os colegas da capital para a localização e detenção dos mesmos”, manifestou.
Inicialente foram detidos pelos referidos crimes três suspeitos de 29, 32 e 40 anos de idade desde o pretérito dia 10 de Janeiro. Os mesmos considerados considerados “altamente perigosos” já estavam detidos nos anos de 2022 e 2023, por delitos de assaltos com recurso a arma de fogo.
Foi possível localizar os infractores no município da Ganda (Benguela), a mais de 100 quilómetros de Caluquembe (Huíla).
Os suspeitos, posto nas bombas de combustível "Girassol", ameaçaram os funcionários e o segurança, de 37 anos de idade, na tentativa de defender o estabelecimento foi alvejado. De seguida, os supostos autores subtraíram, os mais de 11 milhões 719 mil 595 de kwanzas e colocaram-se em fuga. EM/MS