Covid-19 – Os habitantes do Uíge devem continuar a cumprir as medidas de biossegurança para conter o aumento de novos casos de Covid-19, apelou, nesta quarta-feira, a assessora do Departamento Provincial de Saúde Pública, Lindeza Chaves.
A província do Uíge notificou, desde o passado mês de Agosto, mais de 170 casos, dos quais 12 óbitos, sendo os bairros Mbemba Ngango, Papelão, Candombe-Velho, Pedreira e o centro da cidade os mais afectados.
Ao falar à Angop, a propósito do "relachamento" da população no cumprimento das medidas de biossegurança, a responsável disse estar preocupada com a forma como as pessoas se agrupam nas filas dos bancos, mercados, entre outros locais públicos, ignorando as normas preventivas para evitar a propagação da Covid-19 na província.
Lindeza Chaves referiu que os municípios do Uíge, Negage e Maquela do Zombo registam maior número de casos da pandemia, daí ser importante o não abrandamento no cumprimento das medidas de biossegurança, apesar de o país registar redução de novos casos.
Numa ronda feita pela ANGOP constatou-se a circulação, na via pública, de muitos citadinos sem a observação das medidas preventivas de combate à pandemia, nomeadamente, uso de máscaras, a higienização das mãos com álcool em gel, sua lavagem com água e sabão, bem como cumprir-se com o distanciamento físico.
Apesar do incumprimento das medidas de biossegurança pela população, nos últimos dias, informou que as autoridades sanitárias da província continuam empenhadas com campanhas de sensibilização, uma medida que visa conter o aumento de casos na província.
Acrescentou que os mercados, as agências bancárias e os estabelecimentos comerciais e de ensino têm sido desinfestados com regularidade, com vista a conter a propagação do vírus Sars-Cov2.
A província do Uíge conta com um centro de tratamento de doentes com a Covid-19, com mais de 100 camas. Possui igualmente um laboratório de biologia molecular com uma capacidade de testagem de mais de duas mil amostras/dia.