Lubango – O director Nacional para as Comunidades e Instituições do Poder Tradicional, Albano Kufuna, defendeu hoje, quinta-feira, no Lubango, a necessidade dos legisladores apressarem as discussões da lei que regulamentará o exercício da actividade dos sobas.
O responsável advogou tal facto à ANGOP, à margem de um encontro mantido com os sobas afectos à Associação Provincial das Autoridades Tradicionais (ASSAT), tendo em vista a realização do censo, para se determinar o número real do grupo-alvo em todo país.
Segundo a fonte, o pacote legislativo entregue em Abril último à Assembleia Nacional, regista alguma morosidade na sua discussão e aprovação, o que tem levado muitos sobas e regedores a violarem a lei, por má interpretação e definição das suas competências.
Em relação a realização do censo aos visados, Albano Kufuna considerou de ser imperioso, em virtude de se verificar suspeitas sobre indivíduos que tenham usurpado o cargo sem mandato algum e exercerem a actividade ilegalmente.
“Queremos ter sobas e regedores credíveis, que possam exercer devidamente o cargo que lhes permitam contribuir para solucionar os problemas das comunidades, daí que pedimos que as discussões sejam imediatamente agendadas na Assembleia Nacional”, expressou.
As autoridades tradicionais são tidas como o elo dos interesses do Estado junto das populações, tendo em conta a prossecução do desenvolvimento económico, tecnológico, científico e social do país. JT/MS