Ondjiva – O gabinete da Acção Social, Família e Igualdade de Género no Cunene, está a trabalhar no apoio à inserção das mulheres empreendedoras, no sistema de protecção social, do Instituto Nacional de Segurança Social (INSS).
A informação foi prestada hoje, sábado, pela chefe de Departamento da Família e Equidade de Género no Cunene, Paula Ramos, à margem do acto de encerramento da Jornada Março Mulher 2023.
Na ocasião, disse que o maior desafio do gabinete é o empoderamento das mulheres, visto que muitas são vendedoras nos mercados informais e não pagam a segurança social, sendo um risco para o futuro.
"Estamos a sensibilizar as mulheres de negócios, sobretudo as mais jovens, a estarem inscritos no sistema de protecção social, contribuindo com pouco que ganham nas vendas, para salvaguardar a velhice”, afirmou.
Paula Ramos aconselhou as mulheres a apostarem na formação académica e profissional, como saída para vencerem as barreiras e afirmar-se na sociedade.
Já a socióloga Emília Wime, ao dissertar o tema, "Promoção de Igualdade e Equidade de Género”, destacou o papel das mulheres e o seu contributo no desenvolvimento do país.
Disse que mesmo assim, deve-se trabalhar ainda mais para a sua inclusão nos projectos de desenvolvimento, capacitação e integração na rede de igualdade do género, nos países da região da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC).
Emília Wime afirmou que Angola faz fronteira com a Namíbia, mas não existe uma integração da rede das mulheres no Cunene, o que constitui um grande desafio neste domínio.
A jornada Março Mulher, decorreu sob lema “A participação activa das mulheres nas tecnologias de informação rumo à prosperidade social”. PEM/LHE/AC