Ndalatando - A Federação dos Sindicatos de Trabalhadores da Educação, Cultura, Desporto e Comunicação Social (FSTECDSA) defende a inclusão de habitações para professores, nos projectos de construção de escolas, no quadro do Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM).
Segundo a Federação, num caderno reivindicativo, a inclusão destas infra-estruturas evitaria a fuga ou reclamações de professores, colocados em zonas rurais.
O caderno reivindicativo, apresentado hoje (quarta-feira), em conferência de imprensa, em Ndalatando, capital da província, foi remetido ao Ministério da Educação, em Agosto deste ano.
Para a Federação, tem sido recorrente a construção de escolas sem se ter em conta a acomodação dos professores e sem abertura de furos de água, sobretudo, nas zonas rurais.
A FSTECDSA considera que a falta de furos de água agudiza a situação de precariedade das escolas.
Os sindicalistas solicitam, igualmente, o desagravamento do Imposto sobre o Rendimento de Trabalho (IRT), assim como a promoção dos agentes de educação na carreira, em função do tempo de serviço.
Consta também no caderno reivindicativo, a conclusão do processo de nomeação em cargos de direcção e chefia, nas instituições escolares públicas e consequente remuneração.
Pretendem também a prorrogação do prazo de formação de professores auxiliares do ensino primário até 2025, em função da Covid-19.
A federação exige ainda o pagamento dos salários de Janeiro e Fevereiro de 2019 a 40 professores e de Fevereiro deste ano aos funcionários da Direcção Municipal da Educação de Ambaca, incluindo docentes.
De acordo com o presidente da FSTECDSA no Cuanza Norte, Zacarias Queta, essa situação já está a ser tratada com o Ministério da Educação.
A represenção da Federação dos Sindicatos de Trabalhadores da Educação, Cultura, Desporto e Comunicação Social na província do Cuanza Norte foi instituida em Maio de 2001. Congrega actualmente 1050 membros