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Camponeses inviabilizam conclusão do aterro sanitário de Cazengo

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  • Cuanza Norte • Segunda, 07 Junho de 2021 | 15h43

Ndalatando – A localização de lavras na zona seleccionada para a construção do aterro sanitário no município de Cazengo (sede da província do Cuanza Norte), está a inviabilizar a conclusão dos trabalhos.

A infra-estrutura, que está a ser erguida na área do Quissafo, a 20 quilómetros da cidade de Ndalatando, capital da província, vai abranger uma zona onde se encontram campos de produção agrícola.

Em declarações hoje, segunda-feira, à ANGOP, na localidade de Quissafo, o fiscal da obra, Lenvo Paulo, informou que a Administração Municipal do Cazengo está já a negociar com os proprietários das lavras, no sentido de se encontrar uma solução.

Camponeses contactados pela ANGOP, são de opinião que o aterro deveria ser erguido em outro local, uma vez que a área é usada para produção agrícola e também é uma zona residencial.

A par dessa dificuldade, de acordo com o engenheiro, outro constrangimento prende-se com o reduzido número de equipamentos, para a edificação do empreendimento, como máquinas bulldozer, retroescavadoras, entre outros, por dificuldade de transportação em função da Covid-19.

Lançado em Setembro de 2020, com o prazo de execução de nove meses, no âmbito do Programa Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM), o empreendimento está orçado em 585 milhões de Kwanzas.

Face a estes constrangimentos, a empresa solicitou ao dono da obra (Administração Municipal de Cazengo), dois meses de moratória para apresentação da estrutura, cuja execução financeira situa-se na ordem dos 40 por cento.

Salientou que novos equipamentos estão já a ser concentrados no local para a conclusão da obra, aproveitando para o efeito a época seca que o país regista.

Lenvo Paulo frisou que actualmente os trabalhos cingem-se na escavação das celas de lixo, bem como a conclusão do edifício administrativo do empreendimento, cuja obra está na ordem de 70 por cento.

O aterro sanitário terá a capacidade para albergar mais de 20 toneladas de resíduos sólidos, numa área de três hectares.

A cargo da empresa “Casa Tiukila”, o espaço contempla a construção de ruas, três zonas de triagem de resíduos sólidos, parque de máquinas, equipamentos de operação e um edifício administrativo.

O aterro está a ser construído num local de depósito de lixo a céu aberto há mais 10, que causa constrangimento aos camponeses  e habitantes de bairros circundantes, em função do cheiro e acumulação de insectos.  

 





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