Luanda - A província de Luanda criou 60.829 empregos, no primeiro semestre de 2024, representando 54 por cento de um total de 113.230 empregos gerados em Angola.
Segundo o memorando de Evolução Emprego Formal em Angola, divulgado pelo Ministério da Administração Pública, noticiado pelo Jornal de Angola, Trabalho e Segurança Social (MAPTSS), seguem-se as províncias de Benguela (2.087), Huíla (5.901) e Cuanza-Sul (5.143).
As restantes províncias estão com uma representação abaixo dos 3,0 por cento.
Os dados compilados do MAPTSS apontam, ainda, que a média mensal de empregos criados é de 18.872 registos, uma taxa de crescimento médio mensal de 9,0 por cento.
Em termos de criação de empregos, Fevereiro foi o mês com o mínimo de 15.736, enquanto Maio atingiu o máximo, 27.059 empregos.
No acumulado de Janeiro a Junho, dos 17 sectores de actividade, destacam-se "Outras Actividades de Serviços Colectivos Sociais e Pessoais (35.505), Comércio (17.583) e Actividade Imobiliária, Aluguer e Serviços Prestados às Empresas (12.008), que juntos acumularam 58 por cento do saldo total.
As estatísticas indicam ainda que, 95 por cento do total de empregos gerados correspondem ao regime por conta de outrem, mantendo o perfil em cada 10 empregos registados, sete são para o género masculino e três para o feminino.
Mercado de trabalho
O estudo aponta, ainda, para uma estimativa de 17.873.167 cidadãos em idade de trabalho, dos quais 12.108.854 que estão empregados, segundo dados do 2º semestre do Instituto Nacional de Estatística (INE).
Do total, cerca de 79,7 por cento dos cidadãos com emprego criados são da informalidade e os restantes 20,2 por cento são funcionários e agentes públicos da Administração directa e local do Estado.
O documento realça ainda o facto de que, no plano demográfico, a população angolana cresce 3,16 por cento ao ano, atingindo 54 milhões em 2040, "pelo facto da taxa de natalidade ser superior à taxa de mortalidade, embora ambas se encontrem em declínio". AB/OHA