Dundo - O envolvimento das autoridades tradicionais na mobilização das comunidades, tem contribuido para o sucesso do Recenseamento Geral da População e Habitação na província da Lunda-Norte, em curso desde o dia 19 de Setembro, no país.
Esta afirmação foi feita hoje, segunda-feira, pelo chefe dos serviços provincias do Instituto Nacinal de Estatística (INE) na Lunda-Norte, Leão Cazade, sublinhando que fruto do envolvimento das autoridades, os agentes censitários não têm encontrado dificuldades na recolha de dados.
Destacou igualmente o apoio das autordades tradicionais na tradução dos inquéritos em Cokwe, naqueles casos em que o recenseador não domina a língua, um facto que tem ajudado na dinâmica do processo.
Realçou também, o contributo das igrejas, organizações juvenis, apelando que as mesmas no sentido de continuarem a sensibilizar a população para o êxito do processo.
Por outro lado, assegurou que os recenseadores já actuam em zonas de dificil acesso e que o processo na Lunda-Norte decorre sem sobressaltos.
Na província da Lunda-Norte, 2.406 agentes de campo asseguram o processo que prevê registar um total de um milhão, 153 mil e 60 habitantes, contra as 862 mil e 566 pessoas do Censo de 2014.
Foram catalogadas 1.930 secções censitárias nos dez municípios da província (Chitato, Cambulo, Cuango, Cuilo, Capenda-Camulemba, Caungula, Lubalo, Lucapa, Lóvua e Xá-muteba).
A decorrer sob o lema “Junto contamos por Angola”, o Censo é organizado pelo Governo angolano, através do Instituto Nacional de Estatística (INE).
O processo envolve 79 mil 423 agentes de campo, divididos em 67 mil 131 recenseadores e 12 mil 92 supervisores, que vão assegurar o trabalho em todo o território nacional.
O recenseamento anterior, ocorrido de 16 a 31 de Maio de 2014, apurou a existência de 25 milhões 789 mil e 24 habitantes no país. JW/HD