Caxito – O Censo, que arrancou quinta-feira em todo o país, vai permitir que se tenha uma visão global de como os angolanos vivem de Cabinda ao Cunene, afirmou a governadora provincial do Bengo, Maria Antónia Nelumba.
Em declarações à imprensa, após receber os recenseadores em sua casa, a governante considera importante que todo o cidadão participe e preste informações precisas, concisas e verdadeiras para que o governo use esses dados para fazer uma planificação objectiva.
“Na realidade o inquérito é longo, tem muitas perguntas para responder, mas são perguntas que fazem sentido e os dados vão ser muito importantes para que o governo possa definir as suas políticas e as prioridades para melhor a qualidade de vida dos cidadãos”, expressou.
Por sua vez, o Bispo da Diocese de Caxito, Dom Maurício Camuto espera que se faça um bom trabalho, que as famílias abram as portas das suas residências, que os cidadãos estejam disponíveis e no fim os dados sejam publicados para que Angola saiba com quantos pode contar para o seu desenvolvimento.
“É importante que se faça o Censo regularmente para adequar os projectos e os programas do governo, tendo em conta o número de habitantes de acordo com os números que forem levantados durante o processo”, referiu.
Na mesma senda, o secretário provincial da UNITA no Bengo, Moniz Alfredo, destacou a importância do Censo para controlar a população e para direccionar melhor as políticas de governação, visando o bem-estar dos angolanos.
O político apelou aos militantes do seu partido, em particular, e a população, em geral, a aderir ao Censo, pois é um processo importante não apenas para o governo, como também para a vida da população.
Para o êxito do processo no Bengo estão disponíveis 20 viaturas e 1.654 tabletes, entre outros meios.
Estão mobilizados 1.654 agentes, entre recenseadores e supervisores, para trabalhar em 1.207 secções censitárias nos seis municípios da província (Dande, Ambriz, Pango Aluquém, Nambuangongo, Dembos e Bula Atumba).
Trata-se do segundo recenseamento geral num espaço de 10 anos, no país, após o Censo de 2014 que apurou mais de 25 milhões de habitantes, organizado pelo Governo angolano por intermédio do Instituto Nacional de Estatística (INE). CJ/PA