Dundo - A governadora da Lunda-Norte, Filomena Miza, apelou esta terça-feira, as autoridades tradicionais, igrejas, organizações políticas e juvenis, a juntarem-se na campanha de mobilização, com vista a desão massiva ao Recenseamento Geral da População e Habitação.
Falando sobre o Censo, a governante sublinhou que o envolvimento de todas as forças da sociedade, na mobilização e sensibilização das famílias , vai contribuir para o alcance das metas preconizadas.
Apelou os cidadãos a receberem "bem" os inquiridores e a prestarem informações verdadeiras, para facilitarem o Governo na elaboração de políticas que visam a melhoria das condições sociais e económicas da população.
Exortou os angolanos a exercerem a cidadania durante o processo que permite ao Executivo saber "quantos somos, onde estamos, como estamos, onde e como vivemos".
O Instituto Nacional de Estatística (INE) prevê recensear, na Lunda-Norte, um total de um milhão, 153 mil e 60 habitantes no próximo recenseamento, contra as 862 mil e 566 pessoas do Censo de 2014.
Em 2023, a Lunda-Norte realizou o Censo Piloto em 174 secções censitárias, com o intuito de testar o nível de prontidão para a intervenção de todos os procedimentos associados à implementação operativa, logística, técnica, funcional e operativa, para o êxito do Censo geral.
O processo foi assegurado por 176 recenseadores, 23 assistentes técnicos, 10 cartográficos e quatro informáticos.
Angola já realizou dois processos do género, sendo em 1970 e 2014.HD