Lubango – Seis anos depois de entrar em funcionamento, o cemitério do Mutundo, o maior do Lubango, província da Huíla, vai deixar de receber novos enterros, já na próxima semana, 11 de Outubro, por estar lotado.
A administração municipal do Lubango já tem encerrado dois cemitérios oficiais, nomeadamente, o do Alto da Mitcha e o de Camumuila, ambos por limite de espaços.
Construído em 2018, no âmbito do Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM), o cemitério do Mutundo foi instalado numa área de cinco hectares e desde 2018 recebeu nove mil 867 sepultamentos, embora tivesse uma previsão de 10 anos de uso, fecha quatro antes, do tempo previsto. Tal como o da Mitcha. este estará aberto para funerais, mediante prévias exumações.
Falando à imprensa, no Lubango, o administrador-adjunto do Lubango para os serviços técnicos e infra-estruturas, Orlando Brás, afirmou que para suprir as necessidades, entra em funcionamento, na próxima semana, um novo cemitério construído em 2021, o da Eiwa, a 12 quilómetros do centro da cidade do Lubango.
Sublinhou que o novo cemitério, igualmente, instalado em cinco hectares dispõe de duas casas velório, bem como de uma área para a cremação que ainda carece de equipamentos para o efeito, estando já recrutados 12 coveiros.
Residem no Lubango mais de um milhão 051 mil 775 habitantes, conforme projecções do Instituto Nacional de Estatísticas para 2024, município que assiste a uma média de 60 funerais por dia. JT/MS