Lubango - A administração municipal do Lubango catalogou mais de nove mil pessoas, que integram mil 937 famílias, que vivem em zonas de risco em bairros e comunas do município, a fim de serem transferidas para áreas mais seguras.
A informação foi hoje, segunda-feira, avançada à ANGOP pela administradora municipal-adjunta do Lubango para o sector político, económico e social, Helga Chaves, tendo realçado que a nível da sede estão identificadas 58 zonas de risco, para além de outras nas comunas da Quilemba e da Arimba.
De acordo com a fonte, a sede do município tem sete bairros mais afectados, mas entre eles estão dois em situação mais preocupante, nomeadamente Ferrovia e Helder Neto, que estão na chamada "zona vermelha".
Destacou que os programas para as transferências de famílias que vivem zonas de risco estão definidos, aguardando apenas a aprovação das autoridades centrais, embora tivesse enfrentando alguns constragimentos, já que alguns donos de moradias exigiam duas residências novas por cada precária a demolir, sob alegação que viviam mais de duas família no quintal.
“Nós temos muitas famílias a viver em condição de risco em outros bairros e a ideia é aos poucos ir contemplando todos os munícipes que vivem nessa situação, dado o número de famílias que temos no município, não é possível contemplar todas de uma vez”, aludiu.
Detalhou que desde Outubro de 2022 está-se a desenvolver um trabalho de desassoreamento dos rios, sobretudo aqueles que cruzam os bairros da cidade do Lubango, com 15 km, dos quais metade já foram intervencionados.
O Lubango, capital da província da Huíla, tem uma superfície territorial de três mil e 140 quilómetros quadrados e uma população estimada em um milhão 20 mil 578 habitantes, sendo a previsão do Instituto Nacional de Estatística(INE) para o ano em curso. BP/MS