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Calemas fustigam zona costeira do Porto Amboim

     Sociedade              
  • Cuanza Sul • Terça, 25 Outubro de 2022 | 12h10
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Calemas destroem casas de apoio a pesca artesanal no Porto Amboim
Calemas destroem casas de apoio a pesca artesanal no Porto Amboim
Luís Catraio
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Calemas Destrói casa de apoio a pesca artesanal no Porto Amboim
Calemas Destrói casa de apoio a pesca artesanal no Porto Amboim
Luís Catraio.
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Zona costeira da cidade do Porto Amboim, fustigada pelas calemas e destruição de infraestruturas de apoio à pesca artesanal
Zona costeira da cidade do Porto Amboim, fustigada pelas calemas e destruição de infraestruturas de apoio à pesca artesanal
Luis Catraio

Porto Amboim – As calemas que estão a fustigar a zona costeira da cidade do Porto Amboim, Cuanza Sul, desde última segunda-feira, destruíram infraestruturas ligadas à pesca artesanal, constactou hoje a ANGOP.

“Estamos com dificuldades sérias, as nossas infraestruturas de apoio  a pesca artesanal estão a desaparecer, o mar continua avançar em direcção à zona costeira",  disse um veterano pescador, Ângelo Cardoso.

Referiu que o mar  já ultrapassou mais de dois mil metros deste o ponto em que, há dois anos, se fazia a descarga do pescado.

Realçou que desde o ano passado, devido a falta de eficácia de alguns esporões, o mar destruiu a pescaria Vião e do Quitembo, residências, acessos de viaturas (….) e hoje é visível uma das pontes cais distanciada da zona costeira.

Falando em nome da comunidade de pescadores, Ângelo Cardoso, instou as autoridades a agir com a execução de projectos definitivos.

No local, em 2018, foram colocadas pedras para travar o avanço do mar e a consequente destruição de infraestruturas de apoio à pesca e às habitações.

Solução 

Questionado sobre a existência de um projecto definitivo para as calemas, o administrador municipal adjunto para o sector técnico e infraestruturas, Bráulio Duarte, informou que “em 2020 fomos informados que decorria no Ministério das Obras Públicas um projecto que visava a protecção da orla marítima”.

Entretanto, continuou, “devido a covid-19 o projecto paralisou e nós recentemente solicitamos ao governo da província do Cuanza Sul a retoma do projecto que de forma definitiva dê solução a protecção da zona costeira”.

Confirmou que em 2018 ralizaram-se trabalhos paliativos de colocação de esporões mas que o mesmo não está a surtir os devidos efeitos.

Especialistas 

Instado sobre o que tecnicamente pode ser feito para conter as calemas, o engenheiro civil Leandro Artur defendeu a necessidade da elaboração de estudos sobre o comportamento do mar na circunscrição.

“Quebra-mar é a solução, mas não basta colocar os esporões porque a praia é igualmente turística e está próximo de algumas habitações, por isso deve-se realizar estudos profundos”, disse.

As calemas no Porto Amboim  decorrem entre Setembro e Novembro, de acordo com a fonte, o aconselhável seria a feitura de blocos de betão e por cima assentar as betonilhas ao invés de colocar pedras.

“Não avancem para colocação de pedras, realizem estudos com um projecto definitivo para se evitar aplicação financeira sem resolver o assunto”, advertiu.

Trabalho realizado

Em 2018,  a Direcção  da Hidroportos ergueu oito esporões  para proteger as infraestruturas contra a calemas com um orçamento de mais de Kz um milhão.

Naquela ocasião as calemas desalojaram 42 famílias e 20 metros de esporões ficaram destruídos e o mar instalou-se a cerca de 40 metros da estrada nacional número 100.

 





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