Luanda - Duas obras sociais de interesse público, uma da responsabilidade do Governo Provincial de Luanda (GPL) e outra do Ministério da Saúde, encontram-se paralisadas há sete anos, no município do Cacuaco, em Luanda, por razões financeiras.
As infra estruturas paralisadas, desde 2014, são uma escola de 12 salas de aulas e uma unidade de saúde de referência que estavam em construção nos distritos dos Mulenvos de Baixo e Sequele.
A constactação foi feita na quarta-feira pela governadora provincial, Ana Paula de Carvalho, durante uma visita as obras do PIIM no município de Cacuaco.
O encarregado de obras da escola, Pedro Diogo, disse à ANGOP que a obra está executada a mais de 70 por cento, já em fase de acabamento e até ao momento da paralisação já haviam sido gastos cerca de 100 milhões de Kwanzas, mas para a conclusão da obra será necessário a actualização do orçamento.
Já as obras da unidade hospitalar estavam a cerca de 50 por cento da sua execução quando foram paralisadas também por motivos financeiros.
A governadora Ana Paula de Carvalho disse que o GPL vai trabalhar no sentido de ver os antecedentes do projecto da escola e a cobertura orcamental para ultrapassar a situação, transferindo a obra da instituição de ensino para o PIIM.
Cacuaco conta com 250 mil alunos, distribuidos por 96 escola públicas do ensino primário e do segundo ciclo, e quatro mil e 500 professores.
No ramo da saúde, o município conta com 16 centros e um hospital municipal de referência.
Cacuaco conta com mais de um milhão e 200 habitantes distribuidos pela comuna da Funda, distritos do Kicolo, Cacuaco (sede), Sequele e Mulenvos de Baixo.
