Caxito – Cento e quinze escolas do ensino primário serão construídas, nos próximos cinco anos, na província do Bengo, para absorver 14 mil crianças fora deste sistema de ensino.
A informação foi prestada hoje à imprensa, pelo director do gabinete provincial da Educação, Manuel Fernando, esclarecendo que de um total de 78 mil crianças, dos zero aos cinco anos, projectadas para o presente ano lectivo, apenas oito mil foram matriculadas já na fase de saída do subsistema pré-escolar (classe da iniciação) para o ensino primário.
Ao falar no final da sexta reunião ordinária do governo provincial do Bengo, o responsável referiu que para minimizar a situação foi planificado e estabelecido o rácio/professor/sala de aula, numa composição de 35 alunos.
Apontou a construção de mais infraestruturas escolares como necessárias, pois os dados de crescimento resultantes do censo de 2014 tornam a situação preocupante.
“Temos a necessidade de corrigir estas insuficiências que foram constatadas,” sublinhou.
A nível do ensino primário, esclareceu, o cenário é diferente, pois o diferencial entre as crianças matriculadas dos seis aos 11 anos é relativamente mais equilibrado, representando uma média de mais de 50 por cento nas escolas.
Para este nível de escolaridade (ensino primário) de um total de 73 mil crianças, 59 mil foram matriculadas.
No Bengo, o sector da educação controla um total de 286 escolas públicas, cinco públicas privadas e 15 privadas, das quais 192 são de carácter definitivas e 91 provisórias. Estão em construção cinco escolas primárias.
No presente ano lectivo estão inscritos cerca de 122.773 alunos nos três níveis de ensino.
Esclareceu que o curso de indução iniciado nas últimas semanas para os 551 novos professores admitidos na segunda fase do concurso público de 2021, serve de iniciação ao funcionalismo público e de reforço de competências para corrigir as insuficiências constatadas no decurso da participação destes no concurso público.
A sexta reunião ordinária do governo provincial, orientada pela governadora do Bengo, Maria Antónia Nelumba, aprovou a proposta do estatuto orgânico do hospital geral do Bula Atumba, com capacidade para 200 camas e uma força de trabalho de aproximadamente 850 trabalhadores entre médicos, técnicos de saúde e pessoal administrativo.
O governo apreciou o processo de actualização dos regulamentos dos gabinetes provinciais e a informação sobre a divisão administrativa entre os municípios de Nambuangongo e Dande, devido aos constrangimentos que se verifica entre a população de Kicabo e do Balacende.
No Bengo, o sector da Educação, controla um total de 286 escolas públicas, cinco públicas privadas e 15 privadas em funcionamento, das quais 192 são de carácter definitivas e 91 provisórias, estando em construção cinco escolas.
Controla igualmente 5.644 funcionários, entre pessoal docente e administrativo e inscreveu para o presente ano lectivo 2022/2023, cerca de 122.773 alunos nos três níveis de ensino.