Luanda – A Assembleia Nacional destacou a defesa dos princípios de convivência pacífica em prol dos valores de amizade e da solidariedade como um dos legados deixados pelo ex-deputado do MPLA, Francisco de Castro Maria, falecido nesta sexta-feira, em Pretória (África do Sul), vítima de doença.
A Assembleia Nacional considera, igualmente, o desaparecimento físico de Castro Maria como uma perda no seio da sociedade angolana.
Em nota de condolências, esse Órgão de Soberania nacional expressa a sua profunda dor e consternação pela morte do também académico angolano.
“Nesta hora de dor e luto, a Assembleia Nacional inclina-se perante a memória do malogrado e endereça à família enlutada as mais sentidas condolências”, lê-se na nota.
Francisco de Castro Maria exerceu o mandato de deputado à Assembleia Nacional, pelo Círculo Nacional, durante a II Legislatura (2008- 2012) e III Legislatura (2012 -2017), tendo, à data, assumido o cargo de presidente da 6.ª Comissão, então denominada Comissão de Educação, Cultura, Assuntos Religiosos e Comunicação Social.
Exerceu, ainda, ao longo da carreira, os cargos de director do Instituto Nacional para os Assuntos Religioso (INAR) e do Complexo Escolar das Artes (CEARTE), instituições afectas ao Ministério da Cultura e Turismo.
Até a data da sua morte era membro do comité central do MPLA.
Castro Maria teve também uma relevante vida religiosa, sendo pastor da Igreja Metodista de Angola.
No seu percurso, destaca-se também a carreira de docente de filosofia na Faculdade de Letras, da Universidade Agostinho Neto. AMC/QCB