Viana – A Agência Angolana de Regulação e Supervisão de Seguros (ARSEG) promoveu, este sábado, no Mercado do 30, em Viana, uma campanha de sensibilização contra a sinistralidade rodoviária e a malária.
O evento, que contou com a parceria da Direcção de Trânsito e Segurança Rodoviária, no quadro da Jornada Solidária de Prevenção e Combate à Malária e à Sinistralidade Rodoviária, visou consciencializar as pessoas sobre o mal que os dois fenómenos causam à sociedade.
O superintendente chefe da Direcção de Trânsito e Segurança Rodoviária, Fidel Filipe, destacou a importância da actividade por promover uma reflexão em torno das causas e das consequências dos dois fenómenos.
O oficial da Polícia Nacional enalteceu o facto de as organizações e instituições estarem preocupadas com as consequências causadas pela malária e pela sinistralidade rodoviária.
Em declarações à imprensa, o responsável considerou preocupante os números actuais, frisando que, no Plano Nacional de Prevenção Rodoviária, a pretensão é a redução de 50 por cento da sinistralidade rodoviária.
Por outro lado, apelou aos cidadãos a aderir aos serviços prestados pelas seguradoras em função destas ajudar na reposição de danos materiais ou corporais resultantes de acidentes rodoviários, apesar de destacar que o bem vida não tem preço.
Por sua vez, a coordenadora da Provincial de Luanda do Combate à Malária, Nadir de Carvalho, disse que neste momento estão engajados na formação dos técnicos prescritores e médicos.
Nadir de Carvalho garantiu que esta iniciativa vai continuar a ser o plano de fundo do dia/dia para que haja uma redução considerável da maior causa de morte no país.
A médica afirmou que, em coordenação com a ARSEG, foi possível oferecer cerca de 300 mil mosquiteiros a mulheres grávidas e a menores de cinco anos.
Dados disponíveis dão conta que, de Janeiro de 2022 a Junho de 2023, o país registou 20 mil 581 acidentes, que resultaram na morte de quatro mil 433 cidadãos e o ferimento de 24 mil 044 outros, destacando-se as províncias de Luanda com mil 712, Huíla 614, Benguela 549 e Huambo com 528 acidentes.
Os acidentes de viação foram causados maioritariamente por excesso de velocidade, condução sob o efeito de álcool, desrespeito das regras de trânsito, travessia de peões em locais impróprios, falta de precaução, dentre outras causas.
Já a malária provocou, no primeiro trimestre deste ano, duas mil e 673 vítimas, segundo o Programa Nacional do Controlo da Malária.
Comparativamente ao período análogo, em 2022, houve uma redução de 35 por cento, ou seja, morreram cerca de menos mil 500 pessoas.
Por outro lado, anunciou, sem distinguir sexos e idades, que no período em referência Angola notificou dois milhões 744 mil 682 casos de malária, contra os dois milhões 699 mil 861 casos registados nos meses de Janeiro, Fevereiro e Março do ano passado.NGS/VM