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Apresentação do Plano de Acção da Campanha “Somos Todos Iguais” é destaque da semana

     Sociedade              
  • Luanda • Sábado, 07 Dezembro de 2024 | 16h41

Luanda – A apresentação do Plano de Acção da Campanha “Somos Todos Iguais”, lançada a 9 de Agosto último, marcou o noticiário social da semana que hoje, sábado, finda.

O programa visa contribuir na educação para a igualdade de género, capacitar, informar e advogar pela efectivação de um sistema que previna a violência e de um sistema de apoio multissectorial para o acompanhamento eficaz às vitimas.

Ao intervir no acto, a Primeira-Dama da República, Ana Dias Lourenço, apelou à participação de todos na luta contra a violência infanto-juvenil, agindo com determinação e urgência.

Na ocasião, a Primeira-Dama lembrou que a iniciativa serve de apelo à humanização e à capacitação de ver no outro um reflexo de cada um.

Citando dados do Instituto Nacional da Criança (INAC), informou  que, em média, quatro crianças são vítimas de violência por dia em Angola.

Durante a semana, a presidente da Assembleia Nacional, Carolina Cerqueira, apelou, em Luanda, aos Estados africanos para priorizar o livre acesso ao tratamento do HIV/Sida e  prestar assistência gratuita ou moderada aos pacientes com esta doença.

A líder parlamentar falava no acto central do Dia Mundial da Luta Contra a Sida (1 de Dezembro), defendendo a necessidade de os governos fornecerem medicamentos essenciais como os anti-retrovirais, que devem estar disponíveis e acessíveis para todos.

Carolina Cerqueira referiu que, actualmente, as regiões Austral e Oriental do continente africano são caracterizadas pela progressão da transmissão desenfreada do HIV.

Ressaltou que, actualmente, pelo menos oito países da SADC albergam, cada um, mais de um milhão de pessoas que vivem com HIV e muitas delas não têm acesso a tratamento adequado contra a epidemia e com custos acessíveis.

Na ocasião, a ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, reiterou o compromisso do Executivo angolano de acabar com o HIV/Sida como um problema de saúde pública até 2030, com a implementação de estratégias alinhadas e integradas com todos os sectores.

Segundo a governante, o Governo contará com parceiros de desenvolvimento, concretamente autoridades tradicionais, religiosas e sociedade civil que vão desempenhar eficientemente o trabalho de proteger e melhorar a saúde dos angolanos.

Para si, o estigma, a discriminação e os contextos sociais desfavoráveis continuam a ser a maior barreira para a prevenção, diagnóstico e tratamento.

Reconheceu que apesar das conquistas e dos esforços contínuos, ainda há muito a fazer para alcançar o compromisso de tratar 95% das pessoas diagnosticadas e de ter a mesma cifra dos pacientes em tratamento com carga viral indetectável.

Nos últimos sete dias, o ministro da Juventude e Desportos, Rui Falcão, exortou, em Moçâmedes, província do Namibe, os estudantes a empenharem-se na formação, de modo a contribuírem, com o seu saber, no desenvolvimento económico e social do país.

Rui Falcão falava na cerimónia alusiva ao dia da escola do ensino primário e do II ciclo da Centralidade da Praia Amélia, de que é patrono, tendo referido que o país precisa de quadros bem formados nas mais diversas áreas para o seu desenvolvimento.

“Apelo aos alunos no sentido de empenharem-se nos estudos, pois o mundo está cheio de desafios com as  novas tecnologias digitais e precisa de técnicos munidos de conteúdos aceites para um futuro próspero. Por isso, devem preservar as amizades construtivas, com valores morais que contribuam para uma conduta aceite no seio da família”, salientou.

Ainda na semana finda, o secretário de Estado da Comunicação Social, Nuno Caldas Albino, reiterou, em Luanda, a necessidade dos jornalistas continuarem a  ser profissionais capazes de responderem aos desafios da era digital.

O responsável reafirmou este compromisso durante a abertura de um ciclo de palestras nas universidades sobre Técnicas de Jornalismo, tendente a transmitir o legado dos “ícones” da Comunicação Social e o seu contributo no sector.

"Nós queremos com este programa valorizar todos aqueles quadros profissionais e jornalistas que, nas últimas cinco décadas, desempenharam papel crucial e imprescindível, para que o público em geral pudesse ter acesso à informação, sobretudo nos períodos da  adversidade do conflito armado", frisou o secretário de Estado. 

O projecto, concebido pelo CEFOJOR, tem como  objectivo disseminar conhecimentos práticos, promover a discussão de questões éticas e reforçar o compromisso com a verdade e a qualidade na produção de informação, de acordo com Ikuma Bamba.MCN





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