Luanda - O anúncio da inauguração dos hospitais gerais do Cuanza-Sul e do Cuanza-Norte, respectivamente Comandante Raúl Diaz Arguelles e Mário Pinto de Andrade, para este ano, marcou o noticiário social da semana que hoje, sábado, termina.
O anúncio foi feito pelo Presidente da República, João Lourenço, ao proferir a Mensagem sobre o Estado da Nação, na sessão de abertura do ano parlamentar.
O Chefe de Estado revelou que se trabalha para que até 2026, o mais tardar, sejam concluídos e entrem em funcionamento o Hospital Municipal do Porto Amboim, o Instituto de Anatomia Forense, o hospital geral de Mbanza Kongo, o complexo hospitalar Pedro Maria Tonha Pedalé, o Hospital Geral do Uíge e o Hospital Américo Boavida.
A mesma previsão para os hospitais Pediátrico do Huambo, Materno-Infantil da Huíla, de Queimados da província de Luanda, Materno-Infantil de Benguela, Geral da Catumbela e o novo hospital Oncológ Luanda.
Referiu que a aposta nos serviços de proximidade e no aumento do acesso aos cuidados primários de saúde possibilitaram uma redução da mortalidade de crianças menores de 5 anos de idade.
Na ocasião, o Presidente da República anunciou, no capítulo da empregabilidade, que 292 mil e 689 pessoas beneficiaram de empregos líquidos em Angola, nos últimos anos, fruto das medidas de estímulo à economia, dando realce à implementação da Agenda Nacional do Emprego para melhorar a abordagem do fenómeno do desemprego e, assim, melhorar a coordenação de várias iniciativas públicas e privadas.
João Lourenço disse que, neste sentido, foi institucionalizado o Fundo Nacional do Emprego, com um orçamento inicial de 21 mil milhões de kwanzas, para apoiar as mais diferentes iniciativas.
Noutro domínio, mereceu destaque o Fórum Fórum de Alto Nível das Mulheres da Região dos Grandes Lagos, onde a ministra Estado para a Área Social, Maria do Rosário Bragança, considerou a participação das mulheres nos processos de paz e tomada de decisão como um dos "imperativos" do progresso regional, continental e global.
Por isso, a governante defendeu a construção de pontes de cooperação e superação, rumo a um futuro com as mulheres no centro dos esforços de construção da paz e segurança.
Mereceu também destaque o anúncio de que as escolas primárias públicas não orçamentadas vão beneficiar em todo território nacional de um orçamento em 2025 para sua manutenção, tendo em vista a qualidade de ensino.
O anúncio do facto foi feito, na sexta-feira, em Luanda, pela ministra da Educação, Luísa Grilo, durante uma Mesa Redonda sob lema "Os desafios da educação em Angola".
Sem avançar números, a ministra Luísa Grilo realçou que os financiamentos nas escolas vão servir para resolver os problemas apresentados, nomeadamente, a questão da higiene, a falta de água, energia, entre outros.
Para si, a falta de financiamento directo às escolas é um dos problemas que tem criado embaraço na gestão diária nas instituições, daí a "preocupação do Executivo angolano". CPM/SEC