Luanda – A Agência Angola Press (ANGOP-E.P) já tem disponível o seu novo portal, que oferece serviços diferenciados e uma maior interacção com os utilizadores.
Entre os novos serviços da única agência noticiosa do país destaca-se a possibilidade de transmissão em directo de conteúdos multimedia, via Streaming.
Conforme o presidente do Conselho de Administração da empresa, Josué Isaías, o portal traz ainda um serviço de classificados, espaço fechado para cobranças de serviços.
"Queremos marcar as festividades com o lançamento do novo portal, que traz maior responsabilidade, abrindo um espaço maior no fornecimento de mais serviços aos utilizadores, como notícias, reportagens, entrevistas, vídeos, fotos, com maior facilidade de busca e abertas às redes sociais", expressa o gestor, a propósito desta nova aposta.
Além dos conteúdos meramente jornalísticos, o novo portal permite aos usuários um acompanhamento mais detalhado das informações do tempo e do câmbio da moeda.
Permite, igualmente, que o internauta siga, em tempo real, informações completas sobre os mercados financeiros mundiais, em particular do preço do barril de petróleo.
De acordo com Josué Isaías, a Angop vive actualmente um momento de transformação, técnica e social, cujo objectivo é a melhoria das condições sociais dos trabalhos, e a melhoria da qualidade do produto colocado à dispor dos usuários.
A empresa foi criada em Julho de 1975 sob a designação de Agência Nacional Angola Press (ANAP). Nessa altura, os seus trabalhos eram distribuídos sob a forma de boletim.
Em Outubro do mesmo ano, a ANGOP adopta a sua actual e definitiva denominação, Agência Angola Press, sob proposta do então Presidente da República, António Agostinho Neto, e lança, no dia 30 daquele mês, o primeiro despacho com a nova sigla.
Três anos depois, a 2 de Fevereiro de 1978, a agência foi transformada em órgão estatal de comunicação social, com a publicação do decreto presidencial 11/78, de 2 de Fevereiro, no Diário da República.
A partir daí, estavam lançadas as bases para o seu crescimento e desenvolvimento, que viria a conhecer momentos áureos na década de 80. Nessa época, a ANGOP já contava com cerca de 300 trabalhadores, a maioria jornalista, com um labor ininterrupto, 24 horas ao dia, em todo o país (18 províncias) e no estrangeiro com cinco delegações (Portugal, Brasil, Reino Unido, Zimbabwe e Congo).
Em 2013, entrou com um quadro tecnológico e humano em constante transformação e actualização, em consonância com a modernidade dos meios de telecomunicações e de comunicação social, factores que concorrem para a concretização do seu grande desafio e sonho, o de se transformar numa grande empresa multimédia.