Huambo – A directora da ADRA antena-Huambo, Cidália Gomes, defendeu, esta terça-feira, o cumprimento obrigatório da Lei contra a violência doméstica, através do reforço das acções de protecção da mulher, com foco na promoção da igualdade do género.
Segundo a responsável, durante IX encontro das mulheres da ADRA e parceiras, é os direitos desta franja da sociedade constam das agendas políticas de vários países africanos, na qual Angola abraçou com a criação de instrumentos jurídicos que promovam a igualdade de género e Lei contra a violência doméstica, que por sua vez deve ser observada por todos.
Cidália Gomes realçou os efeitos reais destes instrumentos jurídicos precisam ser acompanhados de comportamentos e práticas sociais que favoreçam a sua aplicação, como a inclusão de mulheres nos vários sectores da vida pública, com destaque para cargos de decisão, apoio às iniciativas voltadas para a alfabetização, ao micro-crédito, plataformas de concertação e diálogo.
A responsável da ADRA referenciou que, com a intervenção de algumas instituições públicas e organizações sociais, tem havido evidências de mudança de comportamento de algumas famílias no que tange a criação de oportunidades de formação para os filhos sem exclusão, facto que não acontecia em tempos passados.
Já a chefe do departamento da Família e Igualdade de Género na província do Huambo, Adelina Morguier, disse que o IX encontro das mulheres da ADRA e parceiras constituiu-se num momento de reflexão sobre os vários problemas sociais que as afligem esta franja da sociedade.
Por isso, disse ser necessário encontrar soluções sobre os inúmeros problemas que as mulheres têm enfrentado e maior solidariedade, sobretudo, à aquelas que são vítimas de várias violências.
O encontro abarbou temas sobre “justiça económica e acesso da mulher ao mercado de trabalho; justiça de género e liderança feminina; principais programas de empoderamento económicos da mulher”.