Caála – A implementação de projectos agrícolas que contribuam para a segurança alimentar das famílias do município da Caála, província do Huambo, constitui a principal da ADRA, para os próximos três anos, soube a ANGOP.
A informação foi prestada, esta quarta-feira, pela directora da organização não governamental Acção para o Desenvolvimento Rural e Ambiente (ADRA), Cidália Gomes, à margem da apresentação do projecto “Epongoloko”, expressão em língua nacional Umbundu que significa “Mudança” em português.
Na ocasião, a responsável disse que a ADRA vai assistir até 2026, perto de mil 388 famílias, organizadas em cooperativas e associações de camponesas, que irão beneficiar de sementes de culturas resistentes à seca, água para o consumo doméstico e sistemas para o fomento das actividades agro-florestais.
Cidália Gomes disse que a organização planificou, para os próximos três anos, a distribuição de sementes de massambala, batata-doce, mandioca e um conjunto de citrinos diversos, para além d eucalipto, cedro e casuarinas.
Acrescentou que o projecto prevê, também, a dinamização das boas práticas de saúde preventiva, com a construção de latrinas, tratamento das fontes de água e o saneamento básico, para além da introdução das boas práticas de prevenção contra a malária, doenças de transmissão sexual, respiratórias e diarreicas agudas.
Com esta acção, disse, pretende-se contribuir no melhoramento das condições socioeconómicas e no reforçar das estratégias de resiliência climática dos membros das cooperativas e associações agrícolas do município da Caála.
O projecto “ Epongoloko” está orçado em 240 mil euros, financiados pela organização Pão para o Mundo (Serviço Protestante para o Desenvolvimento). LT/ALH