Lubango - A directora do gabinete da Acção Social, Família e Igualdade do Género da Huíla, Catarina Sebastião, defendeu hoje, quarta-feira, no Lubango maior aposta da mulher no seu empoderamento, através da alfabetização e do exercício de pequenos ofícios.
Tal reforço do desafio, segundo a responsável, vai permitir a mulher caminhar em "pé de igualdade" com o homem e responder com maior propriedade aos reptos da sua própria família e da comunidade.
A responsável falava na abertura da Jornada Março/Mulher, que decorre sob os lemas “A Participação Activa das Mulheres nas Tecnologias de Informação, Rumo a Prosperidade Social e Por uma Masculinidade Positiva, Reforcemos o Papel do Pai na Família”.
“É bom que as mulheres procurem sustento das suas famílias de forma organizada, disciplinada e educada, sem ferir os princípios orientados pelo Governo”, considerou.
Referiu que o empoderamento político, social, económico, profissional e cultural das mulheres é a chave “indispensável” para que estas elevem o seu estatuto em todas as áreas de desenvolvimento.
Destacou que a participação activa das mulheres nas Tecnologias de Informação e Comunicação é o rumo para a prosperidade social, daí que a mesma deve encontrar um espaço para aprender o “abc” das novas tecnologias.
Salientou ser possível que para além daquilo que exercem para poder levar o sustento das famílias, elas devem reservar um tempo para estudar a alfabetização e as novas tecnologias.
Prestigiaram a abertura da Jornada, mulheres vendedeiras de mercados, as ambulantes (zungueiras) e parteiras tradicionais, que partilharam as suas experiências de trabalho diário, assim como receberam um incentivo monetário simbólico para impulsionar as suas actividades.
Durante a Jornada vão ser homenageadas as mulheres da província, aquelas que se destacaram no ano transacto, assim como vão ser realizadas as feiras, encontros para trocas de experiências, seminários e debates com mulheres, sobre os seus desafios.
As actividades programadas visam saudar o dois e o oito de Março, respectivamente dias nacional e internacional da mulher. A segunda surge em função de vários acontecimentos que antecederam a data, com realce para o incêndio de uma fábrica têxtil em Nova Iorque, em 1911 em que morreram 146 pessoas, destas 129 foram mulheres.
A data serve para celebrar a luta das mulheres, a sua afirmação em todas as esferas da sociedade, dentre estas destaca-se as condições alcançadas, a participação política social e económica e a melhoria das suas condições equiparadas a dos homens. EM/MS