Londuimbali - A directora do gabinete da Acção Social, Família e Igualdade no Género na província do Huambo, Fátima Cawewe, reiterou hoje, sexta-feira, o apelo para a necessidade de uma maior protecção e promoção do bem-estar da criança.
A responsável fez este apelo durante o acto provincial das comemorações do Dia da Criança Africana, que hoje se assinala, realizado sede municipal do Londuimbali, a 97 quilómetros da cidade do Huambo.
No seu discurso, considerou ser imperioso que os pais e encarregados de educação cumpram mais com as suas responsabilidades na protecção dos direitos dos seus filhos, de modo a garantirem o desenvolvimento harmonioso dos mesmos, enquanto futuro do país e da sociedade.
De acordo com a responsável, é dos progenitores que os filhos devem esperar mais amor, carinho e protecção, prevenindo e combatendo, deste modo, os vários casos de violação dos direitos das crianças que têm ocorrido dentro lares e na sociedade.
Sem precisar dados estatísticos, considerou preocupante de os casos de violação dos direitos das crianças nos lares, a nível da província, caracterizados, sobretudo, pela fuga à paternidade, não prestação de alimentos, agressão física, psicológica e sexual, situação que tem comprometido o desenvolvimento dos menores.
"Por isso, neste dia consagrado à criança africana, queremos retirar o apelo aos pais e encarregados de educação para a necessidade de cumprirem mais com suas responsabilidades perante os filhos, transformando os lares em verdadeiros locais paras os menores viverem e se desenvolver de forma harmoniosa", reforçou.
Na ocasião, Fátima Cawewe reafirmou o compromisso do Governo da província do Huambo em desenvolver acções que visam ao cumprimento dos 11 compromissos da criança, com destaque para a construção de mais escolas, unidades hospitalares e espaços de lazer.
O acto provincial do Dia da Criança Africana, que contou com a participação de petizes das cinco comunas do Londuimbali, foi marcado com momentos de danças, músicas e muita brincadeira.
O 16 de Junho é comemorado como Dia da Criança Africana, desde 1976, em reconhecimento ao massacre do Soweto, em Joanesburgo, na África do Sul, bem como para a reflexão sobre as crianças vítimas de violência, exploração e abusos. VKY//ALH