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Académico desencoraja prática da vandalização dos bens públicos

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  • Huambo • Sábado, 21 Setembro de 2024 | 12h15
Mesa redonda sobre " Huambo e perspectivas do desenvolvimento"
Mesa redonda sobre " Huambo e perspectivas do desenvolvimento"
Júlio Vilinga-ANGOP

Huambo – O professor universitário Celestino Piedade Chiquela desencorajou, sexta-feira, a prática de vandalização dos bens públicos, por retardar a construção do “Huambo Cidade Vida” e comprometer as futuras gerações.

Falando numa mesa redonda sobre “Huambo e Perspectivas do Desenvolvimento” no quadro dos 112 anos da existência da cidade do Huambo, que hoje se assinala, disse que o Estado perde muito dinheiro por conta de acções irresponsáveis de alguns cidadãos, que banalizam o património público.

Disse que o munícipe tem que apontar os caminhos para se atingir o desenvolvimento sustentável desta cidade capital, para se diferenciar do Huambo de ontem e de hoje, de modo a se perspectivar o futuro com esforços de cada cidadão.

Referiu ser necessário fazer o Huambo de hoje e perspectivar o do futuro, através da mudança de consciência e do trabalho conjunto, que pela apresentação de opiniões positivas para se ter um desenvolvimento sustentável.

“O Huambo de hoje dá um ar de esperança que o futuro será melhor, apesar de haver ainda muito trabalho, os cidadãos já encontram nesta municipalidade espaços de realização de sonhos, de ter acesso à educação desde o ensino primários ao superior diversificado, para além de instituições de formação técnico-profissional”, sublinhou.

Por sua vez, o activista Jael de Freitas reconheceu que o Huambo depois de Luanda, é a região com mais imponentes infra-estruturas herdadas da era colonial, com destaque para duas unidades hospitalares, o corredor escolar do bairro Académico e os parque industriais da Chiva, da Coalfa e da Cuca, dilacerados completamente pelo conflito armado.

Jaires de Freitas disse haver um trabalho árduo para se atingir o “Huambo Cidade Ecológica” e a recuperação da mística de “Huambo Cidade Académica”, que de forma paulatina está a se recuperar com a requalificação das infra-estruturas escolares do nível primário ao superior público/privado.

Na sua opinião, o Huambo está num caminho para o desenvolvimento, resultante do desempenho de cada governante que por cá passou e diferente da década 70 e 90, mas há necessidade de haver continuidade dos programas estruturantes já traçados, pois perde-se muito tempo e dinheiro para criar novos projectos.

Nas suas declarações, o administrador do município do Huambo, Azevedo Cambiembia, disse que a densidade populacional tende a aumentar, nos últimos anos, o que exige o redobrar dos programas estruturantes, desde a reabilitação de estradas, o abastecimento de energia e água, bem como cresce os focos de produção de lixo nas novas zonas de assentamento populacional.

Disse que no quadro do melhoramento da qualidade de vida dos munícipes, a administração traçou o programa de reabilitação e asfaltagem de 117 quilómetros de estradas, nos arredores da cidade do Huambo.

Adiantou que existem 70 novos bairros periféricos sem acesso à electricidade.

Azevedo Cambiembia disse que o sector da educação e saúde são os que receberam mais infra-estruturas, no quadro da execução do Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM) e do Programa de Desenvolvimento Local e Combate à Pobreza.

Salientou que o sector da Educação no município do Huambo tem matriculado no presente ano lectivo (2024/2025) um total de 354 mil 436 alunos em todos subsistemas de ensino, que estudam 249 escolas e as aulas são ministradas por sete mil e 12 professores.

Acrescentou que O sector da saúde, também, registou o aumento de infra-estruturas, no quadro do melhoramento da assistência médica/medicamentosa, nesta altura o destaque recai para a construção do Centro Materno Infantil, que vai nos próximos tempos, descongestionar o hospital geral da cidade do Huambo.

O município do Huambo, um dos 11 da província com o mesmo nome, tem uma população estimada em 934 mil 127 habitantes, residentes em 433 bairros, distribuídos em três comunas, Chipipa, Calima e Sede, esta última com seis sectores (Bandeira, Cacilhas, Capango, Nzaji, Xavier Samacau e Vilinga). JSV/ALH





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