Huambo- O investigador Felisberto Francisco Fato defendeu hoje, quarta-feira, na cidade do Huambo, a inclusão de projectos de segurança cibernética nas instituições pública e privada, para prevenir a violação dos dados e informações sensíveis.
O especialista em Gestão de Informação defendeu esta posição ao dissertar o tema sobre a “Segurança da Informação e Actualização Tecnológica”, dirigido aos efectivos da Polícia Nacional na cidade do Huambo, inserido na jornada do 45º aniversário da criação do Ministério do Interior (MININT).
O investigador aconselhou a necessidade de se efectuar a actualização periódica das infra-estruturas tecnológicas, para permitir o funcionamento plausível e, consequentemente, a segurança da informação das instituições públicas e privadas.
Salientou que esta protecção tem maior incidência na preservação dos dados confidenciais, informações de identificação pessoal, de saúde, propriedade intelectual e assuntos mais sensíveis das instituições.
Disse ser fundamental avaliar e classificar toda informação disponível, para evitar situações comprometedoras, numa altura em que, qualquer elemento factual, pode ser partilhado nas redes sociais ou outros dispositivos de comunicação.
Para o efeito, sustentou ser importante projectar um programa de políticas de segurança da informação e o treinamento dos recursos humanos, para que tenham domínios no manuseamento destas ferramentas associadas às novas tecnologias.
Felisberto Francisco Fato alertou que os computadores que já foram usados nas instituições públicas e privadas não devem ser doados, de igual modo, os terminais telefónicos privados dos dirigentes não podem ser utilizados para o atendimento público, porque podem favorecer uma invasão virtual à empresa.
Esclareceu que estes critérios passam pela concretização prática dos recursos de segurança de informação, ligados à confidencialidade, integridade e disponibilidade de informações e a segurança dos dados. LT/JSV/PLB