Sumbe - A vice-governadora do Cuanza-Sul, Emília Tchinawalile, inteirou-se hoje dos níveis de prontidão das autoridades sanitárias, para a execução do plano de contingência de combate à cólera.
Durante a jornada de campo, a responsável reuniu-se com os membros das administrações dos municípios da Cela, Seles, Sumbe e da Conda, assim como com as equipa técnica da saúde, com foco no reforço das medidas de prevenção e de segurança.
Na ocasião, referiu que as administrações municipais devem continuar com o trabalho de mobilização, sensibilização, reforço da higiene, do saneamento básico, aumentar a vigilância e trabalhar mais na formação dos técnicos de saúde.
Recomendou a necessidade de se intensificar as medidas de segurança, com a inclusão das autoridades tradicionais, igrejas e de toda comunidade.
“Temos que criar condições para que a cólera não chegue à nossa província, que faz fronteira com algumas que registaram casos positivos e, como tal, temos que trabalhar em sintonia e sermos mais unidos no combate à cólera”, disse.
Por seu turno, o director do gabinete da Saúde na província do Cuanza-Sul, Nelson Camilo, informou que, até ao momento, não foram registados nenhum caso positivo, mais que continuam a trabalhar na prevenção e na intensificação dos programas de sensibilização, no melhoramento das unidades hospitalares, em termos de material gastável e na formação dos respectivos técnicos.
Assinalou que todos os cidadãos jogam um papel importante no combate à cólera, principalmente, nos municípios da Quibala, Libolo, Porto Amboim, Sumbe, Cela e Mussende, por fazerem fronteira com as províncias que já registaram casos positivos.
Nelson Camilo ressaltou que o objectivo é reforçar as medidas de segurança e aumentar os níveis de campanha de sensibilização, sobretudo, nas comunidades, mercados, paragens de táxis, escolas e outros locais.
Encontros do género serão realizados em todos os municípios da província. Cij/LC/ALH