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Hospitais da Huíla sem anti-rectrovirais há um mês

     Saúde              
  • Huíla • Sábado, 10 Agosto de 2024 | 10h21
Hospital Central do Lubango "Dr. António Agostinho Neto"
Hospital Central do Lubango "Dr. António Agostinho Neto"
Morais Silva - ANGOP

Lubango - Os hospitais, centros e postos de saúde públicos da província da Huíla deparam-se com a falta de anti-rectrovirais, há um mês, situação que está a criar constrangimentos aos pacientes portadores do vírus VIH/Sida.

A nível da província, o Gabinete provincial da Saúde na Huíla controla 22 mil 802 pacientes no programa de acompanhamento do VIH e entre as drogas necessárias destacam-se o Tenofovir/Lamivudina e Dolutegravir, em 300, 300 e 50 miligramas, respectivamente, onde o paciente só deve tomar um comprimido por dia.

Nos últimos dias alguns são obrigados a ocorrerem em várias unidades para poderem ter acesso aos comprimidos, outros acabam por ficar sem tomar, porque na zona mais próxima da sua residência não há, uma situação que por dias reiterados pode causar debilidade no sistema imunológico do paciente.

Questionado pela ANGOP sobre o assunto, o director do Gabinete Provincial da Saúde, Paulo Luvangamo, não precisou o período exacto da ruptura, porque em algumas unidades, os fármacos faltam há um mês, em outras 15 dias, mas é uma situação, cuja solução está para poucos dias.

Referiu ter já sido remetido problema ao Instituto Nacional da Luta contra Sida e ao ministério de tutela, pois há informações de pagamentos para a aquisição destes e para a tuberculose.

“O que podemos adiantar é que já temos medicamentos a chegar à Huíla, tivemos que enviar meios em Luanda para fazer o levantamento e nos próximos dias as unidades sanitárias estarão abastecidas”, reforçou.

Fez saber que o abastecimento dos medicamentos é ordinário, a cada três meses, embora, às vezes, acabam por receber de forma extraordinária, em situações de rotura.

Justificou que a  carência  ou demora na recepção dos medicamentos foi motivada pela baixa no stock, entrega extemporânea  do fornecedor dos produtos do programa a nível nacional, e localmente houve indisponibilidade de transporte antecipadamente, situação que já foi ultrapassada.

Apelou aos pacientes a manterem-se calmos, garantido que nos próximos dias a situação voltará ao normal.

A Huíla conta com 312 unidades sanitárias, destas 207 prestam serviços do VIH/Sida, como    aconselhamento e testagem, prevenção e transmissão  do VIH de mãe para filho e tratamento anti-rectroviral. EM/MS





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