Huambo – Quarenta e oito pessoas morreram de tuberculose de Janeiro a Junho deste ano, na província do Huambo, mais 16 em comparação ao idêntico período de 2020, soube a ANGOP, nesta segunda-feira.
Segundo as declarações prestadas pelo director do Hospital Sanatório local, Joaquim Isaac, os 48 óbitos resultaram de um total de 332 doentes internados, dos 435 diagnosticados com a doença.
O responsável mostrou-se preocupado com o número elevado de mortes provocadas pela tuberculose, como resultado da chegada tardia ao Hospital, pois que alguns acabam por aparecer em estado grave, deixando a equipa médica e técnicos de enfermagem sem solução.
Joaquim Isaac fez saber que ao longo deste período foram atendidos ainda cinco mil e 192 pacientes com patologias diversas do fórum respiratório.
Quanto à disponibilidade de fármacos, o responsável descartou qualquer carência, confirmando, também, que os doentes têm direito a cinco refeições por dia (pequeno-almoço, lanche, almoço, lanche e jantar), não obstante o facto de o tratamento ser bastante oneroso.
O hospital Sanatório do Huambo, com uma capacidade de 200 camas para internamento, presta igualmente assistência médica/medicamentosa a doentes das províncias de Benguela, Bié, Cuando Cubango, Cuanza Sul, Huíla, Cabinda e Luanda.
A tuberculose é uma doença infecciosa provocada pelo bacilo de koch, bactéria que tem a capacidade de produzir danos nos pulmões, brônquios e danos extras pulmonares.
A par de outras doenças, a tuberculose está relacionada com factores sociais, como a pobreza, a má-nutrição, más condições de vida, entre outros. Cada doente tem a probabilidade de contaminar 10 a 15 pessoas que o rodeiam através do ar que respiram.