Icolo e Bengo - A Direcção Municipal da Saúde, no Icolo e Bengo, vai doravante intensificar a sensibilização às famílias, sobre a necessidade de uma dieta regrada, de modos a evitar casos de malnutrição em crianças, soube esta quarta-feira a ANGOP.
A decisão dessa instituição surge em virtude de registar, nos últimos dias, vários casos de malnutrição em crianças menores de cinco anos, supostamente por ignorância dos progenitores sobre o consumo de alimentos saudáveis.
Em entrevista à ANGOP, a directora municipal da Saúde no Icolo e Bengo, Isabel Cláudia Paím manifestou o desejo de disseminar informações sobre o que as famílias devem ter como prioridade às suas mesas, de modos a elevarem a qualidade das suas vidas e, sobretudo, dos mais pequenos e evitarem doenças.
"Sendo Icolo e Bengo uma zona de grande produção agrícola com uma variedade de alimentos do campo é possível melhorar a dieta, evitando cardápios únicos por longos períodos, bastando maior informação e educação alimentar", declarou.
A médica considera indispensável o consumo de, entre outros, alimentos ricos em proteínas e carboidratos, recordando que os primeiros sinais da malnutrição infantil é a deficiência em crescimento e perca de peso.
Para si, com pequenos gestos e actitudes sobre saúde preventiva, na selecção dos alimentos, pode-se evitar doenças e ter-se uma saúde mais robusta.
Disse ser necessário que as famílias tenham conhecimento sobre a malnutrição, originada por uma alimentação sem observância dos nutrientes necessários, como proteínas, carboidratos, vitaminas, gorduras, sais minerais e lípidos.
Informou que neste momento estão sob cuidados médicos, no Hospital Municipal de Catete, em virtude desta doença, 42 crianças.
A malnutrição é um desequilíbrio entre os nutrientes de que o corpo precisa e os que o corpo obtém, registando uma sobrealimentação com carência dos nutrientes necessários.
O município de Icolo e Bengo com uma população estimada em 131.268 habitantes, dispõe de 24 postos, cinco centros de saúde e um hospital municipal, assegurados por 20 médicos e 242 enfermeiros. CLAU/AJQ