Huambo – As autoridades sanitárias do município do Huambo desmentiram, este sábado, a morte de um adolescente de 11 anos de idade, por suposta falta de cuidados médicos/medicamentoso, ocorrida sexta-feira, no Centro Materno-infantil da Mineira.
Em declarações à ANGOP, o director da Saúde no município do Huambo, Miguel Balaca, disse serem falsas e sem fundamento, pois o menino chegou ao hospital já num estado crítico, com complicações graves de malária e níveis altos de glicemia.
“Tivemos o conhecimento, através das redes sociais, do falecimento de um adolescente, supostamente, por não ter sido atendido a tempo, quando, na verdade, depois de ter chegado com convoluções e num estado inconsciente, foi submetido a aspiração das secreções e do tratamento a base de oxigénio”, explicou.
Seguidamente, acrescentou, a equipa médica aplicou-lhe o artesunato injectável, recomendado para complicações graves de malária e, posteriormente, decidiu transferi-lo para os cuidados intensivos do Hospital Geral.
Conforme o responsável, o menino, que foi levado ao centro pelos vizinhos, não chegou a ser transferido para o Hospital Geral, pois acabou por perder a vida momentos antes.
O responsável assegurou que a morte do menino não tem nada ver com o atraso da ambulância, que, por sinal estava a prestar assistência a uma doente com hemorragia pós-parto, na comuna da Calima.
Nesta conformidade, considerou infundadas as informações postas a circular nas redes sociais e apelou à população a ocorrer para as unidades sanitárias sempre que apresentar sintomas de malária, visto que o adolescente teve o resultado positivo e, depois, o diagnostico terminal foi a contusão cerebral.
“Queremos até responsabilizar os pais pelo facto de não terem sido eles acompanhar o menino até ao hospital, uma acção realizada pelos vizinhos ou amigos que, depois abandonaram e apareceu uma adulta que se arrogava ser avó do menino”, lamentou, solicitou maior responsabilidade para que situações do género não voltem acontecer e depois procurar culpados, em defesa de um acto de negligência familiar.
O município do Huambo, um dos 11 da província com o mesmo nome, tem uma população estimada em 934 mil 127 habitantes, residentes em 433 bairros, distribuídos em três comunas, Chipipa, Calima e Sede, esta última com seis sectores (Bandeira, Cacilhas, Capango, Nzaji Xavier Samacau e Vilinga). ALH