Huambo – Noventa e nove pessoas morreram de tuberculose, em 2021, no Hospital Sanatório da província do Huambo, menos 12 casos comparativamente a 2020, informou hoje, quinta-feira, o director-geral da instituição, Joaquim Isaac.
Falando à ANGOP, referiu que os óbitos resultaram de 680 internamentos registados em 2021, contra os 638 anteriores.
O responsável disse que, apesar da redução do número de mortes, a preocupação consiste no facto de os doentes continuarem a chegar tardiamente ao hospital, preferindo outros tipos de tratamento que, na sua maioria, compromete a acção da equipa médica.
Joaquim Isaac informou que ao longo deste período foram diagnosticados mil e 139 casos de tuberculose, dos quatro mil e 355 submetidos ao teste de baciloscopia.
Dos casos positivos, disse, 459 receberam tratamento ambulatório.
No cômputo geral, o responsável disse que foram atendidos 11.381 pacientes com problemas respiratórios, mais 279 em relação a 2020.
Descartou qualquer carência de fármacos e de alimentação, salientando que, apesar de o tratamento ser bastante oneroso, os doentes têm direito a cinco refeições por dia (pequeno-almoço, lanche, almoço, lanche e jantar).
Com uma capacidade para internar 200 doentes, o Hospital Sanatório do Huambo presta, igualmente, assistência médica/medicamentosa a doentes das províncias de Benguela, Bié, Cabinda, Cuando Cubango, Cuanza Sul, Huíla e Luanda.
Conta com 256 profissionais, entre médicos, enfermeiros, técnicos de diagnóstico e terapêutico, pessoal de apoio hospitalar e administrativo.
A tuberculose é uma doença infecciosa provocada pelo bacilo de koch, bactéria que tem a capacidade de produzir danos nos pulmões, brônquios e danos extras pulmonares.