Lubango – A Penitenciária do Lubango criou, em finais de 2024, uma área para isolar os 49 reclusos, que padecem de tuberculose pulmonar e óssea, para evitar o contágio e assegurar melhor tratamento aos visados.
Para o efeito, foi criada uma área de isolamento, o Bloco C, onde foram colocados os presos, separados por estágios da doença.
Esses reclusos, apesar de estarem a cumprir pena, recebem tratamento regular e especializado no Hospital Sanatório local.
Falando à imprensa, no quadro da visita que o juiz-presidente do Tribunal de Comarca do Lubango, Ereneu Ângelo Máquina, o director dos serviços penitenciários do Lubango, subcomissário prisional, Catela Montenegro de Carvalho, afirmou que a população com esta doença beneficia de cuidados “rigorosos”, desde medicamentos e alimentação, de modos a garantir-lhes uma saúde estável.
Assinalou que a estratégia faz parte do programa de prevenção de doenças entre a população penal, pois a direcção prima pela garantia de condições, para evitar surtos.
Segundo disse, recentemente fez-se uma constatação de casos existentes e “a situação sanitária dos está controlada”.
Em relação a higiene e saneamento no estabelecimento prisional, afirmou que a rede de esgoto “está totalmente comprometida”, por conta da superlotação.
“Mas também continuamos a defender que esta situação terá a sua solução, porquanto recentemente isto é, na visita do ministro do Interior, Manuel Homem, foi colocada esta preocupação, no sentido da conclusão do estabelecimento penitenciário da Matala, está concebido para albergar cerca de 816 reclusos”, reforçou.
Sublinhou que apesar de estar paralisada há 11 anos e com uma execução física na ordem de 80 por cento, poderão ser retomadas a qualquer momento para desafogar o do Lubango.
A penitenciária do Lubango projectada para 520 reclusos, conta com uma população penal de 1.515, sendo 1.066 detidos e 449 condenados, incluindo 50 mulheres onde, 20 destas estão na condição de condenadas. JT/MS