Huambo- A coordenadora nacional de Promoção de Saúde Pública, Maria Futi Tati, assegurou, esta sexta-feira, dinamizar a humanização dos serviços médicos e a expansão da rede sanitária no país, para se prestar assistência médica/medicamentosa de qualidade à população.
A responsável asseverou esta posição durante o acto que marcou o encerramento do Ciclo de Formação Regional do Ecossistema de Promoção de Saúde, que capacitou 55 supervisores deste ramo, das províncias do Bié, Benguela, Cuanza Sul e Huambo, focalizado na prontidão das emergências médicas.
Maria Futi Tati fundamentou que a humanização dos serviços médicos vai ser dinamizada com a sincronização do sistema de promoção de saúde nas 18 províncias do país, para diminuir as assimetrias no atendimento público nas comunidades e permitir que o cidadão percorra longas distâncias para ter acesso a assistência médica.
A responsável explicou que as autoridades sanitárias pretendem actualizar os procedimentos técnicos dos serviços médicos com a busca de conhecimento contínuo e adopção das novas tecnologias de forma contextualizada, para o fomento do desenvolvimento sustentável e o fortalecimento das capacidades profissionais.
A coordenadora nacional de promoção de saúde, Maria Futi Tati, afirmou que tudo está a ser feito para se conseguir quadros qualificados no sector, cujo processo será reforçado com o estabelecimento de parcerias com as instituições do ensino superior de medicina, para se apostar na formação contínua de técnicos.
Destacou que, neste ciclo formativo, se procurou munir de novas ferramentas os supervisores de saúde com conhecimentos adequados e autonomia de decisão em termos de emergências médicas, para dar respostas adequadas às acções emergentes.
Neste âmbito, disse, foram instruídos 207 supervisores de saúde nacionais, provinciais e municipais para melhorar o desempenho técnico dos serviços sanitários, cujo processo de capacitação teve início em Maio do corrente ano.
Por seu turno, o Inspector da Saúde da província do Huambo, Jaime David Mwenhombo, recomendou aos supervisores mais empenho no processo da promoção de saúde nas comunidades, para o melhoramento do atendimento público e a humanização dos serviços médicos.
O responsável destacou que, com este mecanismo, se torna plausível a prevenção de doenças nas comunidades e envolvimento directo da população nas tarefas, sobre os cuidados primários, bem como a busca conjunta do desenvolvimento sustentável.
Nesta sessão formativa, foram abordadas temáticas relacionadas com as técnicas de comunicação no contexto de emergência, metodologia de partilha de informação sobre a vacina às comunidades, campanha “Zero Malária Começa Comigo", plano de acção para a tuberculose, ferramentas de monitoria e outros assuntos sobre a promoção de saúde. LT/JSV/PLB