Uíge - A Organização da Mulher Angolana (OMA) no Uíge reuniu, esta quinta-feira, na capital da província, mais de 200 mulheres de vários extractos sociais, para informar sobre os factores de risco, diagnóstico precoce e tratamento do cancro da mama, visando a prevenção da doença na província do Uíge.
A Maternidade Municipal do Uíge registou, em 2023, 80 nódulos em mulheres. Do total de casos, 30 foram transferidos à capital do país, para a devida certificação.
Em declaração à imprensa, a segunda secretária provincial da Organização da Mulher Angolana (OMA) no Uíge, Teresa Almeida Canda, disse que a actividade visa despertar as mulheres sobre o perigo e diagnóstico precoce da doença , evitando, desse modo, maiores constrangimentos.
Na actividade, enquadrada no “Outubro Rosa”, a responsável acrescentou que a OMA tem dado apoio material, psicológico e moral às mulheres da região que vivem com esta doença.
Para este mês de Outubro, a OMA programou a realização de palestras sobre a doença nos hospitais, escolas, igrejas e outros locais públicos, a fim de despertar as mulheres sobre a importância de realizar diagnóstico precoce do cancro da mama.
Já a directora da Maternidade Municipal do Uíge, Fernanda Alberto Ngunza, que dissertou o tema "Cancro da mama, factores de risco, diagnóstico e tratamento", apontou como causas a idade avançada, falta de filho, o álcool, o tabaco, antecedentes familiares entre outros factores.
Explicou que o cancro da mama é um tumor maligno e tem cura, desde que seja diagnosticado a tempo. Por essa razão, apelou às mulheres da região a fazerem o auto-exame da mama e, caso verifiquem alguma anomalia, devem dirigir-se ao hospital. EPP/JAR