Ndalatando - As obras de construção do novo Hospital Geral de Ndalatando, na província do Cuanza Norte, com capacidade para 200 camas, terminam em Março de 2024, informou, este sábado, o gestor de obras, Jesus Cristóvão Filipe Mendes.
O encarregado, que falava no final da visita de constatação da empreitada de um grupo de administradores de distintos municípios do país, disse que os trabalhos decorrem a bom ritmo, com níveis de execução física na ordem dos 67 por cento.
As obras, cujo nível de execução financeira não adiantou, estão orçadas em 63 milhões de dólares, a cargo da construtora PROMED.
A nova unidade sanitária, cujas obras começaram em Agosto de 2021, está a ser erguida numa área de 15 mil e 900 metros quadrados.
A unidade sanitária vai prestar serviços de Neonatologia, Cuidados Intensivos, Ortopedia, Obstetrícia, Cirurgia, Medicina Interna, Otorrino, Oftalmologia, Medicina Dentária, Psiquiatria, Gastrenterologia, Hemodiálise, entre outros.
O estabelecimento, de nível secundário, com capacidade para atender mais de mil pacientes por dia, prevê oferecer, numa primeira fase, 15 especialidades médicas e diversos serviços de tratamento especializado.
O hospital será, também, um centro de referência para a formação de quadros de diversas especialidades.
Jesus Mendes explicou que já foi feita a estrutura metálica, levantadas as paredes e feita a cobertura, estando em curso trabalhos de acabamento, como reboques, aplicação de tecto falso, rede de comunicações (telefones e televisão), canalização de oxigénio, água potável e residuais, e pintura.
O grupo de 35 gestores, entre administradores municipais e administradores municipais adjuntos, visitaram a infra-estrutura que está a ser erguida na localidade da Quirima do Meio, a sete quilómetros de Ndalatando, sede da província.
A visita foi acompanhada pela vice-governadora provincial para o sector Politico, Económico e Social, Luzia José.
O grupo efectua uma visita de 48 horas a província do Cuanza Norte, no âmbito da plataforma de gestão municipal e unidades urbanas, com o objectivo de se inteirar das realizações do governo local.
A plataforma é um órgão de convergência inter-institucional afecto ao Ministério da Administração do Território (MAT), que congrega administradores municipais e seus adjuntos.
Actualmente, a plataforma, segundo o seu coordenador nacional, Afonso Malungo Coxe, conta com 35 membros e a intenção é congregar todos os administradores municipais e governadores provinciais do pais.
No futuro vai integrar secretários de Estado, ministros e demais gestores públicos.
Afonso Coxe referiu que a plataforma perspectiva realizar visitas de constatação aos municípios para aferir os seus problemas e encaminha-los aos titulares dos departamentos ministeriais competentes, para possível solução.
“O objectivo e ajudar o Executivo a encontrar as melhores soluções dos problemas da população”, sublinhou.
Depois do Cuanza Norte. a primeira a ser visitada, a plataforma vai, na primeira quinzena de Dezembro, à província do Namibe. DS/VM