Mbanza Kongo – Sete casos suspeitos da doença do sono foram notificados, nos últimos sete dias, pelas autoridades sanitárias na comuna de Kindege, município do Nzeto, província do Zaire.
Os casos suspeitos de tripanossomíase humana africana foram diagnosticados na sequência de uma campanha de prospecção activa, realizada entre os dias 19 de Setembro e 3 de Outubro deste ano, por uma equipa de técnicos de saúde, proveniente de Luanda.
Durante a empreitada, foram examinados 3.247 indivíduos residentes em 14 aldeias desta comuna, que dista cerca de 90 km da sede municipal do Nzeto.
A informação foi prestada esta segunda-feira à ANGOP, em Mbanza Kongo, pelo supervisor provincial de doenças tropicais negligenciadas, Nzilamosi Luvundisa, afirmando que os casos suspeitos estão a ser acompanhados pelos técnicos do Hospital Municipal do Nzeto, enquanto se aguardam pelos resultados das amostras enviadas em laboratórios de referência na capital do país.
Fez saber que, a comuna de Kindege, considerada endémica em décadas passadas, deixou de realizar campanhas de prospecção activa contra a doença do sono, em 2018.
Explicou que a campanha teve a duração de 15 dias e envolveu 16 técnicos, dos quais 14 provenientes da Direcção Nacional da Saúde.
Informou que as autoridades sanitárias na província do Zaire controlam, desde Janeiro à presente data, 13 casos suspeitos da doença do sono, notificados em campanhas de rotina nos municípios de Mbanza Kongo, Soyo, Nzeto, Cuimba e Nóqui.
A província do Zaire já foi considerada endémica da doença do sono em décadas de 80 e 90. DA/JL