Namacunde - O Gabinete da Saúde em Namacunde (Cunene) está empenhado no reforço das acções de sensibilização nos postos fronteiriços entre Angola e Namíbia, para prevenir a entrada de casos suspeitos da varíola do macaco no território nacional.
A informação foi avançada à ANGOP esta sexta-feira, pelo director da Saúde nessa circunscrição, Eduardo Hisikutya, realçando estarem a levar a cabo acções conjuntas com os órgãos que operam ao longo da fronteira comum.
Segundo a fonte, na província do Cunene estão montadas três equipas de vigilâncias nos postos de entradas e saídas de Santa Clara, Ruacaná e Calueque, perímetro fronteiriço, para impedir a circulação da doença no país.
Para tal, disse que o Gabinete formou efectivos da Polícia de Guarda Fronteira, Serviço de Migração e Estrangeiro e técnicos da Administração Geral Tributária, em matérias sobre intensificação de casos suspeitos.
Realçou estarem também a informar as comunidades para terem cuidados na observância dos métodos de prevenção da varíola do macaco que assola a vizinha República Democrática do Congo.
Eduardo Hisikutya referiu ser objectivo manter a população em alerta sobre os sintomas da doença como dores musculares, cabeça e presença de manchas estranhas na pele, no sentido de procurarem uma unidade sanitária.
A Varíola do Macaco (Monkeypox) é um vírus transmitido aos seres humanos a partir de macacos e roedores que se manifesta através de febre, dor de cabeça, fadiga, dor muscular, erupções cutâneas generalizadas (lesões na pele), tendo um período de incubação de 5 a 21 dias.
Com 142 mil 047 habitantes, Namacunde conta com 13 médicos e 138 enfermeiros, distribuídos em 20 unidades sanitárias, sendo um hospital municipal, nove centros e 10 postos.
A província do Cunene partilha 460 quilómetros de fronteira com a República da Namíbia, sendo 340 terrestres e 120 fluviais. PEM/LHE/SEC