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Moxico realiza segunda fase de cirurgias contra Fístula Obstétrica

     Saúde              
  • Moxico • Sexta, 07 Junho de 2024 | 12h30
Cadastramento de mulheres para serem operadas a fístula obstétrica (arquivo)
Cadastramento de mulheres para serem operadas a fístula obstétrica (arquivo)
Leonardo de Castro - ANGOP

Luena – Cerca de 70 mulheres com fístula obstétrica, na província do Moxico, foram cadastradas para beneficiarem, brevemente, da segunda fase de cirurgias promovidas pelo Gabinete Local da Saúde, soube esta sexta-feira a ANGOP.

Segundo o director do Gabinete Provincial da Saúde no Moxico, Tiago Mário, trata-se de mulheres provenientes de vários pontos da província, que padecem deste problema de saúde, caracterizada por uma lesão no canal vaginal, causando incontinência urinária.

Conforme o responsável, as sessões cirúrgicas, a decorrerem no Hospital Geral do Luau, inaugurado em Dezembro último, contarão com a parceria de profissionais de saúde do Hospital Materno Azancot de Menezes, com quem mantiveram contactos.

Informou que a província contava 103 mulheres com fístulas obstétricas cadastradas, das quais, 33 foram enviadas para a vizinha província do Bié, onde foram operadas.

A primeira campanha cirúrgica contra esta doença na província ocorreu em Abril de 2023, no Hospital Geral do Moxico, tendo beneficiado um grupo de 25 mulheres que sofriam de fístula obstétrica.

Entre as 25 mulheres operadas, destaca-se uma adolescente de 11 anos, que tinha sido vítima de violação sexual, bem como de uma anciã que convivia com a doença há 33 anos.

A Fístula em Angola                                                                                                        

A fístula obstétrica é uma lesão grave entre a bexiga e o canal vaginal ou entre o recto e a vagina, provocada por um parto demorado, obstruído e sem assistência médica.

Estudos indicam que o problema causa incontinência e leva, em alguns casos, à perda do controle da urina e das fezes, deixando as pacientes praticamente excluídas da sociedade.

Em Angola, as estatísticas apontam para quase oito mil mulheres afectadas pela doença, que gera bastante desconforto, devido ao facto de as pacientes estarem sempre a perder urina e deitarem cheiro forte, sendo, por isso, desprezadas pelos próprios parceiros. MT/TC/YD





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