Huambo – Sessenta e duas pessoas morreram de VIH/Sida, este ano, na província do Huambo, contra 99 do período anterior, soube hoje, terça-feira, a Angop.
A informação foi confirmada pelo supervisor do Programa de Luta contra o SIDA nesta região, Euclides Chipalavela, salientando que a redução é fruto do esforço que as autoridades sanitárias e parceiros têm empreendido na sensibilização dos pacientes que convivem com o vírus.
Informou que ao longo deste ano foram diagnosticados dois mil e 598 casos positivos, num universo de 92 mil e 94 testes realizados, com mil e 471 em tratamento.
Euclides Chipalavela disse que em relação ao ano transacto registou-se o aumento de 525 novos casos positivos, furto do aumento da testagem.
O responsável informou que, apesar das restrições impostas pela pandemia da Covid-19, luta contra o SIDA decorre sem nenhum constrangimento, com a distribuição regular dos antirretrovirais.
“Nascer livre para brilhar” livra recém-nascidos da Sida
Noutra parte das suas declarações, o responsável disse que 135 crianças cujas mães são seropositivas nasceram livres do VIH/Sida, este ano, mais 50 em relação ao período anterior, no âmbito da campanha “Nascer Livre Para Brilhar”, coordenado pela Primeira-dama da República, Ana Dias Lourenço.
Euclides Chipalavela disse que o número de crianças que vivem com o vírus da Sida que estão em acompanhamento passou de 164, em 2020, para 177 no presente ano em que foram diagnosticadas 545 grávidas com VIH.
A campanha “Nascer livre para brilhar” enquadra-se num programa continental materializado pela Organização das Primeiras-damas de África (OAFLA), fundada em 2002, durante a 29.ª Assembleia Geral da União Africana.