Uíge - Quatrocentas e dez pessoas morreram de malária na província do Uíge, durante o ano de 2024, uma redução de 90 óbitos em comparação com o registo do ano de 2023, informou hoje, quinta-feira, a chefe do Departamento Provincial de Saúde Publica, Lindeza Chaves.
Os municípios de Sanza Pombo, Bungo e Quitexe lideram a estatística de óbitos na região, ao passo que as localidades de Ambuila , Buengas e Quitexe possuem maior taxa de incidência da doença.
A responsável, que falava à ANGOP a propósito dos casos da doença na região, informou que, no ano de 2024, a província do Uíge registou um total de um milhão 79 mil e 207 casos de malária, superando um milhão 55 mil 171 registados no ano anterior.
Justificou que o aumento de casos da malária se deve à realização de várias campanhas de sensibilização e de testes da doença, realizadas pelos ADECOS em diferentes comunidades da província do Uíge.
Na óptica da responsável da saúde pública, é preferível que a incidência da doença suba, em relação àmortalidade, tendo justificado que a doença, quando diagnósticado com antecedência, pode ser tratada e, consequentemente, evitar o registo de mortes.
Por outro lado, Lindeza Chaves exortou a população a continuar a primar pelas medidas de prevenção contra a cólera, apesar de a província não registar algum caso da doença.
A população deve continuar a lavar as mãos com água e sabão ou desifectar om álcool em gel, deixar de defecar ao ar livre, lavar bem as verduras, entre outras medidas higienização.
Caso se registe sintomas da doença, a responsável aconselha que se informe às autoridades sanitárias, a fim de proceder ao tratamento imediato da doença e evitar mortes.
Explicou que cólera é uma doença perigosa e pode causar a morte em poucas horas e eferiu que a província do Uíge faz fronteira com algumas regiões do país, como é o caso das regiões do Bengo e Zaire e Cuanza-Norte, com registos de casos de cólera. EPP/JAR