Luanda – A ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, reiterou hoje, quarta-feira, em Luanda, a importância da formação contínua dos técnicos do sector, com destaque para o sector de enfermagem que representa 52,2 por cento do total da força de trabalho.
A ministra falava a abertura da segunda edição dos cursos de especialização pós-médio de Enfermagem nas áreas de Oncologia, Nefrologia, Pediatria, assim como especialização de Parteiras, realizada no Instituto Técnico de Saúde de Luanda.
A primeira edição do curso pós-médio em Enfermagem arrancou em 2020 e conta com 135 profissionais que terminarão a sua formação em Janeiro de 2022.
Os cursos pós-médio permitem o aumento do conhecimento teórico e prático, com maior predomínio para o "saber fazer”.
As formações conferem também a certificação que possibilita ao técnico evoluir na carreira, através de concursos de promoção.
Os formandos são quadros do serviço nacional de saúde e qualquer profissional podem se inscrever para frequentar os mesmos.
Para segunda edição estão inscritos 234 técnicos, sendo cursos 46 em Oncologia, 44 em Nefrologia, 92 parteiras e 52 em pediatria, provenientes das províncias de Benguela, Bié, Cabinda, Cuanza Sul, Uíge e Zaire.
Segundo a ministra, essas especialidades foram escolhidas por fazerem parte de uma grelha formativa e em função do crescente número de indivíduos que padecem de patologia do fórum renal e oncológico.
A realização dessa formação visa ainda cumprir com os compromissos assumidos relativamente a redução da mortalidade materno/infantil, através de intervenção de consultas de obstetrícia e neo-natal.
Sílvia Lutucuta explicou estar prevista a abertura de mais dois cursos de curta duração, um para a atenção de utentes com défice nutricional e, outro para atenção de pacientes portadores de células falciforme que contará com 30 participantes cada curso.
"Ainda esse ano, prevemos realizar cursos de graduação pós médio em enfermagem as províncias do Uíge, Lunda Sul, Bié e Malanje, e aumentar as oportunidades de especialização nas áreas críticas como anestesia, reanimação e cuidados intensivos", finalizou.