Cazenga – Os médicos ortopedistas da província de Luanda debatem, desde hoje, sexta-feira, em Luanda, no seu XI Congresso, a problemática da sinistralidade rodoviária no país, um fenómeno que ceifa muitas vidas e causa muitos lesões físicas.
Numa iniciativa da Sociedade Angolana de Ortopedia e Traumatologia (SAOT), o certame decorre sob lema “Sinistralidade Rodoviária, da Prevenção à Reabilitação".
Durante três dias, vão ser abordados temas como a sinistralidade rodoviária na CPLP, perfil de crianças com fracturas supracondiliana do úmero, síndrome complexa de dor regional (Atrofia de Sudeck), resultados clínicos e radiológicos dos primeiros casos em Angola, entre outras.
A reparação percutânea de rotura do tendão de aquiles, perfil dos pacientes com fracturas expostas de ossos longos, fracturas da extremidade próxima do húmero, eficácia e segurança da aspirina versus heparina de baixo peso molecular após fractura, fazem igualmente parte dos assuntos em abordagem no evento que termina sábado.
Ao falar à ANGOP a propósito do evento, o presidente da Associação Nacional dos Ortopedistas e Traumatologistas , Pedro Miguel, considerou ser um fórum de discussão de temas científicos entre profissionais angolanos e de outros países como Brasil, Portugal e Estados Unidos da América.
Por isso, disse que a troca de ideias será a tónica dominante na reunião, que vai ainda traçar estratégias, melhorar o protocolo de atendimento e ouvir experiências, para se conseguir a excelência.
A decorrer no Complexo Hospitalar de Doenças Cárdio-Pulmunar Cardial Dom Alexandre do Nascimento, a promoção do fórum visa ainda melhorar a performance dos profissionais no binómio aprender, ensinar e trocar ideias.
Quanto à sinistralidade rodoviária, lamentou o facto de em Angola continuar a fazer ainda muitas vítimas, ao contrário de muitos países que já conseguiram baixar os índices e as suas consequências.
A Sociedade Angolana de Ortopedia e Traumatologia (SAOT) existe há 12 anos. PLA/SEC/ART