Luena - Um parto de gêmeos siameses, unidos em um só tronco, foi feito na Maternidade Provincial do Moxico, sendo o segundo em cinco anos.
O primeiro caso de gêmeos siameses, unidas pelo crânio, aconteceu em 2017, que acabaram por falecer durante uma cirurgia que visava os separar no Hospital Pediátrico David Bernardino, em Luanda, para aonde tinham sido transferidos.
Diferente do primeiro caso em que eram nados vivos, nesse, registado nas últimas 24 horas (noite de terça-feira), tratou-se de nados mortos, do sexo feminino, que nasceram com cinco quilos e 200 gramas, cujo parto, por cesariana, durou 35 minutos.
O médico em serviço, Aroldo Marrero, disse que a parturiente identificada por Celestina Rosa de 31 anos, foi transferida do Hospital Municipal do Moxico para a Maternidade, com o trabalho de parto prolongado por volta das 22 horas de terça - feira (28).
Em declarações hoje, à ANGOP, o gineco-obstetra disse que o cartão de consultas da parturiente tem todos os exames realizados, mas sem o registo de ecografia.
Já parturiente Celestina Rosa, mãe de seis filhos, disse não ter consigo efectuar exames de ecografia “porque o dinheiro que o meu marido deu para isso, foi roubado”.
Embora não especifique ao certo as causas desse fenômeno, a ciência define os gêmeos siameses como gêmeos idênticos que nasceram unidos um ao outro em uma ou várias regiões do corpo, como cabeça, costas, tronco, quadris ou ombros, por exemplo, podendo ainda compartilhar órgãos, como coração, pulmão, intestino ou cérebro.
Nas últimas 24 horas, a maternidade provincial do Moxico atendeu 50 pacientes e foram realizados 24 partos, dos quais 14 normais.