Malanje- Duzentas e 14 pessoas morreram vítimas de malária, em Malanje, durante o primeiro trimestre deste ano, informou hoje à ANGOP, o supervisor do Programa de Luta Contra à doença na província, Heinor Canda.
De acordo com a fonte, trata-se de mortes hospitalares e extra-hospitalares e comparativamente ao igual período de 2023, houve um aumento de 61 mortes.
Falando por ocasião do Dia Mundial da Malária, que hoje se assinala, Heinor Canda disse que, no período em balanço foram diagnosticados 275 mil e 55 casos, contra 182 mil e 554 do ano transacto.
Relativamente aos óbitos, apontou os municípios de Cacuso, Quela, Quirima, Marimba e Luquembo, como os mais visados, fruto do incumprimento das medidas de prevenção por parte da população, sobretudo de mulheres grávidas e crianças, franjas mais afectadas.
Apelou por outro lado as famílias, as igrejas e as autoridades tradicionais, no sentido de se envolverem no combate à malária, por se tratar de um problema de saúde pública, cuja preocupação não deve ser exclusiva do Ministério da Saúde.
Alertou que com a conjugação de esforços aliado ao uso correcto do mosquiteiro, eliminação de charcos e outras vias de prevenção, é possível reduzir a taxa de incidência da doença.
A malária é uma doença infecciosa febril aguda, transmitida pela picada da fêmea do mosquito anopheles, cuja prevenção passa essencialmente pelo uso do mosquiteiro.
O 25 de Abril foi instituído Dia Mundial da Luta Contra a Malária, pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 1967, com finalidade de reconhecer o esforço global para o controlo efectivo da doença. RM/NC/PBC