Saurimo – Trinta e quatro pessoas morreram, este ano, vítimas de malária na província da Lunda-Sul, num universo de 92 mil e 579 casos diagnosticados, informou, esta quinta-feira, na cidade de Saurimo, a directora em exercício do Gabinete Provincial da Saúde, Suzana Mário.
De acordo com a responsável, que falava no âmbito do Dia Mundial de Luta contra a Malária, que hoje se assinala, comparativamente a igual período do ano anterior registou-se o aumento de 60 casos e a redução de 12 óbitos.
A médica apontou o débil saneamento, a desobediência às recomendações médicas sobre a higienização e o uso incorrecto do mosquiteiro impregnado com insecticida como as principais causas do aumento de casos da doença.
Informou que 2.254 pessoas encontram-se internadas nas diferentes unidades sanitárias da província, entre menores de cinco anos e adultos, a receber tratamento médico contra a enfermidade.
Para controlar a situação epidemiológica, disse que a instituição tem realizado, entre outras acções, palestras, campanhas de sensibilização sobre as medidas de prevenção da doença, distribuição de mosquiteiros, pulverização e a fumigação intra e extra domiciliar.
“As medidas de prevenção podem ser individuais ou colectivas. É necessário desenvolver acções junto das comunidades para melhorar o saneamento básico, eliminar os focos de lixo e as águas estagnadas. Por isso, aconselhamos a população a primar pela higiene para se prevenir desta doença, assim como a procurar, oportunamente, os serviços de saúde, para se evitar mortes”, salientou.
O Dia Mundial da Luta contra a Malária foi instituído pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2007, com a finalidade de reconhecer o esforço global para o controle efectivo da doença.
Este ano, a efeméride está a ser comemorada sob o lema “Acelerando a luta contra a malária por um mundo mais equitativo”.QB/JW/MCN