Ndalatando – O Departamento Provincial de Emergências Médicas precisa de meios adequados para chegar as áreas recônditas e de difícil acesso, informou esta sexta-feira, em Ndalatando, o responsável do INEMA na província, Gaspar Pedro Garcia.
O instituto funciona com cinco ambulâncias, mas em função das características das vias de acesso, os técnicos têm dificuldades em chegar as zonas rurais.
Em declarações à ANGOP, o responsável informou que a instituição precisa de mais ambulâncias e outros meios de transportes, incluindo motorizadas, para uma cobertura integral da província, sobretudo nas zonas de difícil acesso.
Disse que o desconhecimento do trabalho do INEMA, por parte de alguns cidadãos, tem dificultado a actuação desta instituição.
Indicou que existem situações em que os técnicos do INEMA sofrem insultos.
Gaspar Garcia apontou a formação contínua dos quadros, a expansão dos serviços de atendimento pré-hospitalar e a sensibilização da população sobre a missão e objectivos do INEMA como prioridades para os próximos tempos.
Durante o primeiro semestre deste ano, a instituição prestou assistência clínica e ginecológica/obstetra a 517 utentes.
A acção do INEMA no Cuanza Norte abrange também o município do Libolo, Cuanza Sul, em função da proximidade com a província.
O INEMA foi criado em 2009 com o objectivo de acudir situações de emergência na via pública, locais de residência ou serviços, assim como operações de resgate ou salvamento. IMA/OHA